Com o objetivo de implantar um Local Port Service (LPS) nos Portos do Rio de Janeiro e Niterói até o final do primeiro semestre de 2022, a Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) comprou mais alguns dos equipamentos necessários à execução do projeto. Depois das câmeras ópticas convencionais e termais, a mais recente aquisição da Autoridade Portuária foi a de três radares Sharp Eye da marca Kelvin Hughes, que chegaram no Porto do Rio de Janeiro em outubro e foram formalmente nacionalizados no último dia 29 de novembro.
O gestor de VTMIS (sigla inglesa para Sistema de Gerenciamento e Informação do Tráfego de Embarcações) da Docas do Rio, Marcelo Villas-Bôas, explicou que “esses radares, em complemento ao já instalado no Centro Tecnológico da Marinha no Rio de Janeiro (CTMRJ), irão compor o Subsistema de Radares do VTMIS dos Portos do Rio de Janeiro e Niterói”. Villas-Bôas informou que o radar da Marinha do Brasil (MB) irá integrar o LPS, que vem a ser a fase 1 do projeto do VTMIS, e os outros três, recém-adquiridos pela Docas do Rio, serão utilizados na fase 2 do projeto do VTMIS, que envolverá a implantação de um Vessel Traffic Service (VTS) nesses portos.
Ainda segundo o gestor de VTMIS, a integração dos novos equipamentos da Docas do Rio com os da MB, já existentes nas Organizações Militares, é fruto de um convênio estabelecido em 2019, entre as Autoridades Portuária e Marítima, com vistas ao monitoramento do tráfego aquaviário na Baía de Guanabara: “Essa parceria viabilizará o acesso a modernas ferramentas tecnológicas de gerenciamento da infraestrutura aquaviária, com reflexo direto sobre a segurança e a operação dos portos”. A implementação do VTMIS visa melhorar a segurança da navegação, salvaguardar a vida humana no mar, elevar a eficiência do tráfego marítimo, ajudar na prevenção da poluição marinha, além do cumprimento de padrões marítimos internacionais.