Docas do RJ atinge lucro de 179,1 milhões no 1º semestre

A melhoria da performance financeira da companhia pode ser constatada com base em resultados inéditos dos indicadores

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Foto: Divulgação/Docas do Rio

A Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), Autoridade Portuária que administra os Portos do Rio de Janeiro, Itaguaí, Niterói e Angra dos Reis, encerrou o primeiro semestre de 2021 com um lucro líquido de R$179,1 milhões. Trata-se de um marco diferenciado no desempenho para a empresa, que têm registrado recordes históricos de faturamento ao longo do últimos meses.

O expressivo crescimento da receita alcançou a cifra de R$514,6 milhões em junho, 63% maior quando comparado ao mesmo período de 2020 (R$ 314,9 milhões). Tal resultado decorre do aumento na movimentação nos Portos, em especial, com o aumento do volume de movimentação e estabilidade do preço do minério de ferro.

A alta no faturamento combinada com a gestão do fluxo de caixa possibilitou o encerramento do primeiro semestre de 2021 com disponibilidades que ultrapassaram a marca de R$ 186 milhões, conferindo maior credibilidade da empresa no mercado e ampliando os horizontes com a retomada de investimentos nos portos com recursos próprios.

Outro grande avanço que merece destaque no período diz respeito à gestão tributária da Companhia. Com apoio de consultoria especializada, a CDRJ regularizou débitos junto à Secretaria da Receita Federal após revisão na apuração dos tributos devidos, recolheu tributos aos cofres do Tesouro e efetuou aproveitamento de relevantes créditos tributários, gerando grande economia para a CDRJ.

A melhoria da performance financeira da Companhia pode ser constatada com base em resultados inéditos dos indicadores como, por exemplo, o índice de liquidez corrente, utilizado para mensurar a capacidade de uma empresa honrar com suas dívidas de curto prazo. Este índice passou de 0,47 em dezembro de 2020 para 1,17 ao final do primeiro semestre de 2021. Como regra geral, uma liquidez corrente acima de 1 significa que a empresa possui capacidade de pagar todos os seus passivos de curto prazo com sobra de recursos, enquanto que indicadores inferiores a 1 mostram um grande risco de insolvência, realidade vivida por muitos anos pela CDRJ.

A Companhia alcançou um EBITDA na ordem de R$ 272 milhões até junho de 2021, 5340% maior do que os R$ 5 milhões obtidos em junho de 2020.

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