Documentário sobre a história do samba na Zona Oeste é atração em espaço cultural de Realengo

O evento de exibição do filme, que traz a história do gênero musical e de sambistas na região, contará com uma roda de samba para finalizar

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Foto: Divulgação

Na próxima terça-feira (27/06), o documentário “O Samba do Desterro” será exibido no Espaço Cultural Arlindo Cruz, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, a partir das 18h, com direito a roda de samba após a exibição do longa ao ar-livre. O filme reúne depoimentos que contam, a trajetória de consagrados artistas que tiveram história marcada em bairros como Bangu, Padre Miguel e Realengo.

Na lista dos bambas, constam os depoimentos de Jorge Aragão; Sereno e André Renato; Tiãozinho Mocidade; Jotabê; Leci Brandão; Babi Cruz; Nilze Carvalho; Glória Bonfim; Luiz Ayrão; Nelson Curtume; Moacyr Luz e o saudoso Wilson Moreira, que contou sobre o seu samba ‘Eu Já Pedi” da Mocidade Independente de Padre Miguel pouco antes de falecer, em 2018, e que recusou um convite para Portela.

E além das histórias, boa parte delas inéditas, o documentário conta curiosidades sobre a fabricação de instrumentos e outras riquezas culturais dos bairros. A ligação religiosa com São Jorge ou entidades de matrizes africanas também se fazem presentes, do início ao fim, em uma desassociação quase impossível do gênero musical.

A ideia do documentário surgiu quando Wanderson Luna, criou o projeto “Samba Zona Oeste: a Roda de Samba que vai virar filme”, que consistia na realização de quatro rodas de samba que seguem acontecendo debaixo do viaduto de Realengo. Foi então que o idealizador convidou o cineasta Marcelo Gularte para a direção do “Samba do Desterro”. A produção executiva é assinada por Cid César Augusto, do projeto Cinemão.

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O documentário tem pouco mais de uma hora de duração e traz a grandiosidade e a ousadia da proposta de mapeamento da identidade cultural brasileira e carioca, com foco nos bairros da Zona Oeste. Nele estão retratados aspectos como fotografia, geografia percorrida e patrimônio material e imaterial, que está ricamente representado no filme.

O documentário tem patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura e ViaRio (concessionária que administra a Transolímpica), através da Lei do ISS.

Serviço: Cinema Open Air “O Samba do Desterro” e Roda de Samba

  • Data: Dia 27 de Junho (Terça-feira)
  • Local: Espaço Cultural Arlindo Cruz – Rua Marechal Joaquim Inácio, em Realengo (Ao lado do bicicletário da estação de trem de Realengo).
  • Hora: A partir das 18h
  • Entrada: Franca

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