O dono da Osklen e estilista, Oskar Metsavaht, afirmou que vai apresentar à Justiça um pedido de explicação direcionado ao cantor Caetano Veloso pelo suposto “crime de calúnia”. Metsavaht reclamou ainda que Veloso usou termos “agressivos e desnecessários” em declarações dadas contra a campanha publicitária da empresa. Na semana passada, Caetano acionou a Osklen por “uso indevido da imagem” em sua campanha da coleção de verão. Na ação, o cantor pede mais de R$ 1 milhão de indenização.
O motivo do imbróglio é a campanha da Osklen, “Brazilian Soul“, lançada em agosto, para divulgar a coleção de verão de 2024 da marca. O trabalho foi inspirado no tropicalismo, movimento cultural que teve em Caetano Veloso o seu iniciador e grande ícone. Os advogados do baiano disseram na ação que a empresa teria associado “toda a sua campanha à imagem e nome do renomado artista”, citando o baiano “de forma ostensiva em suas postagens e demais mídias publicitárias”.
Oskar Metsavaht rebateu as alegações e afirmou que compartilhou fotos do show de Veloso impulsionado “unicamente por sua admiração artística e pelo seu envolvimento com a temática tropicalista”. Os advogados da Osklen alegam que o termo “tropicália” é de uso comum. Além disso, eles indagam se “Gilberto Gil, Gal Costa e Maria Bethânia” não teriam permissão para “usar a palavra tropicália sem autorização de Caetano Veloso e de Paula Lavigne”. A defesa da Osklen pede explicações a ambos “para melhor compreensão das condutas que eventualmente configurem o crime de calúnia”.
Informações: Bnews