Olha só como é a proteção para a publicidade dos XXXII Jogos Olímpicos de Verão, que acontecerão em 2016 no Rio de Janeiro. O diretor-geral do Comitê Rio 2106, Leonardo Gryner, disse hoje que todos os espaços de mídia exterior do Rio de Janeiro, como outdoors, busdoors e mobiliário urbano já foram adquiridos por 90 dias – antes, durante e depois dos Jogos Olímpicos. Tendo gasto R$ 17 milhões na compra do espaço. Além do Rio, as cidades que vão sediar jogos de futebol durante as Olimpíadas também tiveram os espaços de mídia exterior comprados nas áreas do entorno e vias de acesso – Brasilia, Belo Horizonte e Salvador.
A razão para tanto? Evitar o marketing de emboscada (estratégia que consiste em tirar proveito publicitário invadindo um evento ou espaço de um veículo de comunicação sem amparo contratual com os detentores do direito). Afinal os Jogos envolvem grandes montantes em publicidade. E apenas as patrocinadoras oficiais podem usar a marca oficial do Rio 2016.
Bem, vai caber as agëncias serem criativas. Algumas vão ter de se basear no caso de São Paulo e o Ficha Limpa. Outros podem usar os famosos aviões com faixas pela praia, pessoas com suas camisas… e por aí vai.
Aa repressão ao uso da marca também será forte. Apesar de que ela apenas será conhecida no reveillon deste ano, já há Um verdadeiro "exército" de profissionais voltados para proteção de marca no Rio de Janeiro.
E quanto a pirataria, Gyner disse que eles irão atrás dos centros de distribuição e que as fronteiras serão fiscalizadas. Bem… acho complicado este caso. Não é exatamente fácil lutar contra os milhares de camelôs, alguns farão em sua própria casa as camisas e adesivos com a logo. Se quiser realmente fazer isso vai precisar, aí sim, de um exército de fiscais.
Já são patrocinadoras globais do Rio 2016 a Coca-Cola, Visa, Omega, Panasonic (em áudio e vídeo), Samsung (comunicação sem fio), Dow Chemical e P&G. Eles poderão fazer ativações de suas marcas no Brasil a partir do primeiro minuto de janeiro de 2011. Assim como os patrocinadores locais, se já tiverem sido fechados.
O custo total dos jogos no Brasil será de US$ 2,8 bilhões, sendo US$ 1 bilhão de patrocínios globais, via COI, US$ 700 milhões de aportes governamentais, US$ 570 milhões, a princípio, com patrocínio local, além das receitas com a venda de ingressos, licenciamentos e cotas para TV.
Os valores do patrocínio local devem ser refeitos, já que o plano de patrocínio é de 2008, quando o mundo passava por uma grave crise econômica.
Fonte: Meio & Mensagem Online