As chuvas de verão começam e a preocupação com lixo acumulado nas comunidades do Rio surgem como preocupação contra inundações e contaminação da água. Tão perto da parte nobre da Barra da Tijuca, moradores convivem com entulhos, sacolas com descartes e até móveis velhos entre a Estrada do Itanhangá e na Avenida Engenheiro Souza, nas proximidades da Muzema até o Rio das Pedras, ambas em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. “Fica tudo pelo chão e ainda vemos os garis, que sofrem muito, levantarem as caçambas pelo braço. Catadores ainda reviram tudo para reciclagem e deixam por lá o que não aproveitam. Por que a Prefeitura não inicia um programa de coleta seletiva nestas comunidades”, indaga uma motorista que não quis se identificar, que se queixa que passar ali de carro é um desafio. “Quando chove então, alaga tudo com lixo”, completa.
Na localidade ainda, há estacionamento irregular, que também atrapalha a vida da motorista. Em nota, a Guarda Municipal diz que enviará a denúncia para o setor responsável pela fiscalização.
Segundo informações da Comlurb, tanto a Muzema quanto Rio das Pedras contam com caixas de 1200 litros para receber os resíduos e conta com coleta diária de até duas vezes ao dia.
No Morro da Providência, na Zona Portuária do Rio, é comum ver bastante lixo na entrada da comunidade. Para resolver o problema, a Comlurb diz que destinará dois tratores especiais para limpeza de comunidade, mas não deu informações de quando as máquinas serão enviadas ao local. O órgão ainda completa que, assim como as comunidades da Zona Oeste citadas acima, a Providência também conta com coletas diárias, podendo chegar a dois turnos.
A Comlurb pede ainda para que a população colabore com a limpeza nas áreas e faça o descarte corretamente dos resíduos.