Bem, a incompetência de nosso governador Sergio Cabral (PMDB), dos senadores e da maioria dos deputados, que quando candidatos diziam que fariam um governo de união, celebravam que de mão dadas com o Governo Federal o Rio de Janeiro viraria o Paraíso na Terra, deu no que deu. A presidente Dilma Rousseff hoje lavou as mão e disse que não pode fazer mais nada (mentira, claro que pode, ela tem ou não a maioria do Congresso) e o veto presidencial a lei da tunga dos royalties do petróleo do Rio de Janeiro e Espírito Santo será votada em regime de urgência.
Não, não culpo os deputados dos outros estados, nem os senadores, como eles iam explicar em sua base ter votado contra a divisão dos royalties? Simplesmente não teria como, sem levar nada em troca? Afinal no Brasil a corrupção logo logo se torna legal.
Culpo sim, o governador, a trinca de Senadores, todos da base governista, uma maioria de deputados também governista. Que poderia ter conseguido que tal lei nem fosse a votação, os royalties pareciam não incomodar os outros estados até alguns meses atrás, bastou um parlamentar PMDBista, partido do governador e do prefeito Eduardo Paes e pá, estoura esse abacaxi na mão do Rio.
Também temos de culpar o ex-presidente Lula e a presidente Dilma. Devido a sua ânsia sobre o Tesouro Nacional, estados e municípios viram diminuir sua participação sobre o repasse dos impostos. E aí, deu no que deu…
Claro, a decisão acabará indo para o Supremo Tribunal Federal e a chance de votarem a favor de nosso estado é grande. Mas e se votarem contra? Lá tem certos ministros que não se importam muito com a Constituição também, nem preciso citar os nomes, e a decisão acabe prejudicando o Rio de Janeiro de uma forma inimaginável.
Sem dúvida o Rio de Janeiro quebra, muitos empréstimos dependem dos royalties , que realmente são muito mal gastos (quem manda votar mal). Obras, serviços básicos, o salários dos funcionários públicos, tudo ficará comprometido. Como se não bastasse terem tirado a capital do Rio de Janeiro, agora isso.
Não acharei estranho se começarem debates sérios sobre a secessão do Rio de Janeiro, acho que até o nome de um novo Estado nacional já podia começar. Podia ser “República Independente da Guanabara”, é sonoro.
Vou começar uma série de posts, em tom de humor claro, sobre como poderia ser esta República Independente da Guanabara. Afinal, a outra solução é o Rio de Janeiro quebrar e ninguém quer ver isso.