O Rio de Janeiro receberá, entre 18 e 19 de novembro de 2024, os maiores chefes de Estado durante a reunião do G-20, grupo reúne as maiores economias do mundo. Para dar início à organização do evento, o prefeito Eduardo Paes (PSD) anunciou, nesta quarta-feira, a criação do Comitê Municipal de Organização do G20, órgão de coordenação que estará diretamente ligado ao seu gabinete. Caberá ao Comitê do G20 a coordenação de todas as atividades e eventos da cidade relacionados à presidência do Brasil do G20, a partir de 1º de dezembro de 2023.
De acordo com a programação da Prefeitura, ao longo do ano, serão realizados uma série de encontros preparatórios com a participação de ministros de Estado, think tanks e lideranças da sociedade civil dos países-membros. Integrado por representantes de órgãos da administração pública municipal, o Comitê Rio G20 terá à frente o chefe de gabinete da Casa Civil e ex-secretário municipal de Meio Ambiente, Lucas Padilha.
A realização do G20 Rio de Janeiro Summit consolida a cidade como capital de eventos internacionais de vulto relacionados à governança global, na esteira do legado das conferências RIO-92 e Rio+20, que serviram como base para o desenvolvimento da governança global para o desenvolvimento sustentável, clima e biodiversidade.
Sobre o G20
Criado em 1999, o G20 reúne ministros de Fazenda e presidentes de bancos centrais das 20 maiores economias do planeta. Depois da crise de 2008, o G20 incorporou as participações de chefes de Estado e de governo, consolidando a reunião como fórum multilateral para o enfrentamento de desafios comuns, como o combate à pobreza, a transição climática e a industrialização de países da região sul.
Formado por Brasil, África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China, Coréia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia, o grupo representa quase 85% do PIB global, mais de 75% do comércio global e aproximadamente dois terços da população mundial. A Índia é a atual líder do grupo. Em setembro será realizada a Cúpula de Délhi.
