Eduardo Paes assina contrato de concessão de 30 anos para a reestruturação do Polo Rio Cine Vídeo

O Polo Rio Cine Vídeo tem uma área de 60 mil m² de área e contará com um investimento de, no mínimo, R$ 92 milhões

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O contrato de concessão do Polo Cine Vídeo terá validade de 30 anos. O polo vai receber receber investimentos de R$ 92 milhões / Foto: Beth Santos/Prefeitura do Rio

A empresa Quanta DGT venceu o licitação para reestruturar e gerir o Polo Rio Cine Vídeo, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O contrato de concessão, que terá validade de 30 anos, foi assinado pelo prefeito Eduardo Paes (PSD) nesta sexta-feira (15/7). O local tem uma área de 60 mil m² de área e contará com um investimento de, no mínimo, R$ 92 milhões. O objetivo é transformar o complexo em uma referência para o setor audiovisual nacional e internacional.

“O audiovisual é um dos setores que têm a cara do Rio de Janeiro, pois sempre desempenhou um papel de protagonismo. Desde o início desse novo mandato, a RioFilme foi colocada em uma condição especial, o que mostra a importância que temos dado para o setor, que é uma atividade econômica muito importante para a cidade. Esse é um mercado que vai se expandir cada vez mais,” disse Eduardo Paes.

A partir de agora, ficam sob responsabilidade da Quanta DGT: iluminação, instalações prediais, tratamento acústico, sistema de áudio e vídeo, climatização e paisagismo. A empresa também deverá dar conta da modernização dos escritórios, restaurantes, casas de geradores e transformadores. Haverá ainda intervenções em espaços, como: recepção, camarins, vestiários, copa e salas de maquiagem. A Quanta DGT ficará isenta do pagamento da outorga do Polo nos os primeiros 30 meses.

De acordo com o edital, o novo Polo deve contar com, no mínimo, 16 estúdios de alto padrão, além de espaços comerciais para garantir infraestrutura de ponta para as produções do setor, que deve atrair grandes produções nacionais e internacionais.

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“Com essa concessão, esperamos trazer mais investimentos, requalificar os mais de cinco mil metros quadrados de estúdios já existentes e duplicar essa capacidade na outra parte do terreno. Temos um investimento estimado de cerca de R$ 100 milhões, a ser feito, integralmente, pela concessionária vencedora da licitação. Com isso, esperamos trazer para o Rio as produções que acabaram saindo daqui por falta de estúdios”, explicou o presidente da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar), Gustavo Guerrante.

Para viabilizar as ações do Plano de Retomada do Audiovisual Carioca, o poder público municipal investiu somente, no biênio 2021/2022,  mais de R$ 75 milhões, através de editais e fomento direto. Em 2021, mais de 70 projetos projetos foram beneficiados, entre longas e curtas-metragens, mostras e festivais de cinema e ações locais. A previsão para 2022 é que mais de 200 projetos sejam beneficiados por meio de editais. A RioFilme lançou, também este ano, o maior edital da sua história e através do qual serão investidos R$ 55 milhões no setor.

Entre os editais que a Prefeitura pretende lançar está o de Atração de Produções Audiovisuais para o Município do RioCash Rebate, cuja finalidade é atrair produções de outros estados e países. A previsão é de que essa linha gere um impacto, nos setores ligados direta e indiretamente ao audiovisual, de mais de R$ 50 milhões.

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