Eduardo Paes dá um passa fora no Presidente da Petrobras

Ao elogiar a Petrobras por participar da Revitalização do Centro, Eduardo Paes falou que a estatal ajudaria muito o projeto ao voltar ao trabalho presencial: Prates não gostou, mas não soube responder à altura

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Prédio da Petrobras na Avenida Chile, no Rio de Janeiro Foto: Pedro Kirilos

Não há de negar que tem político que não sabe usar o Twitter, que o diga o prefeito Eduardo Paes, que já cometeu várias gafes na ferramenta. Mas dessa vez o prefeito do Rio não tem culpa: na verdade foi um verdadeiro e completo representante da alma carioca ao dar um excelente e necessário passa fora no presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, um ex-senador pelo Rio Grande do Norte.

Tudo começou quando Paes elogiou Prates, sobre o fato de que a Petrobras seria parceira do Governo do Estado e da Prefeitura do Rio na revitalização do Centro, e disse que se a empresa voltasse ao trabalho presencial já seria um grande avanço. Por alguma razão, Prates achou que isso era um ataque de Paes à sua gestão, e partiu para a agressão, de uma forma ríspida. Lembrando que Eduardo é aliado de Lula, e fez campanha – com empenho – para o então candidato aqui no Rio de Janeiro, mesmo com Bolsonaro tendo o apoio da maior parte da população do estado.

Além disso, é sabido que a tendência mundial é de retorno ao trabalho presencial, até mesmo nas grandes empresas de tecnologia. A estatal petrolífera resolveu fazer “reformas” no seu prédio próprio, e ainda deixa seus funcionários ‘trabalharem’ de casa, enquanto os terceirizados, segundo fontes do DIÁRIO, ‘carregam a empresa nas costas’.

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O interessante, e Prates não sabe, é que no caso da sede da Petrobras o problema dos alagamentos não seria responsabilidade da Prefeitura do Rio e sim da própria empresa, que deveria ter feito drenagem da região e incluído um piscinão durante as obras imensas que foram realizadas pela construtora WTORRE, que construiu o mega prédio especialmente para a bilionária estatal, que é a única inquilina de todo o complexo, feito especialmente para ela. E o Prefeito pediu uma auditoria, ficando sem resposta:

Mas ao ler alguns tweets é fácil entender a respostas do presidente da Petrobras; é óbvio que muitos funcionários não querem voltar para o trabalho presencial e sonham em continuar “trabalhando” remotamente para sempre. É claro que se perguntar a qualquer um se quer ficar em casa ou trabalhar presencial, 90% não vão querer sair de casa. É tipo perguntar: Você prefere ganhar 100.000 ou 10.000 por mês? Mas uma estatal tem o dever de funcionar de verdade para o bem do povo, e o Centro do Rio precisa da presença desta força de trabalho da Petrobras nas ruas. Além disso, a empresa precisa de produtividade.

Posicionamento Oficial da Petrobras

Em primeiro lugar, cabe esclarecer que o Edifício Senado não é de propriedade da Petrobras, que o aluga.

A construção do edifício previu contrapartidas que contribuem com o sistema de drenagem do entorno para a retenção de águas pluviais (piscinão) de cerca de 8 milhões de litros de água. Ele está em funcionamento e auxilia na drenagem da região.

A Petrobras tem colaborado com a Prefeitura para identificar melhorias no sistema de drenagem do entorno, o que beneficia a comunidade e a própria Petrobras, no melhor interesse público e empresarial.

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30 COMENTÁRIOS

  1. Exatamente, esse é o caminho. Estimular a reflexão e exercitar o pensamento crítico, sem provocações. A nossa cidade precisa de boas ideias e projetos, com a sociedade e todos os setores envolvidos.

  2. Jogar a responsabilidade da revitalização do Centro com a volta do trabalho presencial é de uma desonestidade intelectual gigantesca. O projeto desastrado de urbanização e a falta de segurança e ordem pública, isso sim tem maior parcela de impacto neste problema. O home office traz aumento de produtividade, mais que sabido.

  3. Matéria preconceituosa , torpe e infeliz. Uma pena existir a essa altura quem se preste a esse tipo de serviço. Mas o país vai respirar , vamos superar esse período nefasto.

  4. Casa uma da zorra. O centro do Rio precisa do trabalho presencial… a país precisa de muita coisa. Lamentável ver qualquer um escrevendo um longe de asneira e sem embasamento, o trabalho híbrido adotado pela empresa funciona e funciona muito bem, haja vista alguns caso de burnout devido a jornada excessiva, já que em casa muitos perderam a hora de parar de trabalhar.
    Meras foram superadas e recordes foram quebrados com o teletrabalho. Ver alguém escrevendo tanta M sem o menor conhecimento é ridículos.

  5. A Petrobras é uma empresa de ponta, de classe mundial, de corpo técnico altamente competente e premiado internacionalmente, sendo extremamente produtiva e rentável. O trabalho híbrido é tendencial mundial irreversível nas grandes capitais do mundo. A matéria e os comentários negativos não passam de recalque daqueles que não conseguiram passar no concurso. Enfim, a inveja é uma m****.

  6. Tanto Paes quanto o presidente da Petrobras estão corretos em partes. Paes quer a revitalização do comércio do Centro e a estatal mantém sua equipe em Home Office por uma tendência mundial, que não é um problema desde que sigam atendendo bem e gerando resultados.
    Há que se equacionar as necessidades de ambos os lados — cidade e empresa — pra encontrar as melhores soluções.
    Só acho ruim essas picuinhas via redes sociais. Parece coisa de adolescente . . .

    • Se ele quisesse a revitalização do centro do Rio, por que o destruiu? Sim, por que sabemos que foi ele e seus secretários “especialistas” em transportes que acabaram com o centro do Rio. Primeiro acho que ele deve desculpas ao carioca, deve assumir que errou e que suas medidas causaram o colapso do centro, depois disso a gente discute reverter todas as cag-das q ele fez, uma por uma. Concordo que deviam parar de fofocar nas redes socias, não é só coisa de adolescente mas adolescente mimado.

    • Exatamente, esse é o caminho. Estimular a reflexão e exercitar o pensamento crítico, sem provocações. A nossa cidade precisa de boas ideias e projetos, com a sociedade e todos os setores envolvidos.

    • E que o segundo texto supõe uma invertida no suposto vencedor desse embate de twitters, já que o primeiro era a reprodução da critica postada em “O Globo”. Nisso, ficou a matéria dando que o prefeito marcou posição contra o presidente da Petrobras. Experimente vê-la em cache. Digite “cache:” seguido do texto da página com problema. Nada se apaga em informática, tudo é recuperável. Não esqueça dos dois pontos após a palavra “cache”

  7. Terceirizados carrega a empresa nas costas??? Provavelmente não conhece uma plataforma de petróleo ou um funcionário da Petrobras em home office. A empresa é de petróleo não de pão. Existem metas, negócios a serem cumpridos. Acha que tem alguém de brincadeira? O centro oferece o que aos funcionários? Vivia cheio, metrô cheios, restaurantes cheios, um estresse diário para sustentar o centro. Que o home office seja uma forma de trabalhar permanente. O mundo todo adotou o HO. Hoje está híbrido, mas jamais vai deixar de existir.

    • Perfeito, Robert. Este tabloidezinho fuleiro deveria ser processado por todos os trabalhadores da Petrobras por tamanha difamação. Vivem denegrindo a imagem dos petroleiros, querendo forçar os empregados da empresa a sustentar a nefasta especulação imobiliária que Quintino e cia promovem há anos nessa cidade, especialmente no centro e na zona sul. Por acaso se esquecem que desde 2020, com todos os trabalhadores integralmente em home office, a Petrobras gerou lucros recordes? De onde eles acham que veio esse lucro todo, do trabalho dos petroleiros em home office ou dos donos de biroscas do centro?? Que bom que este sitezinho, bem como o tal do Paespalho não são ninguém e não podem decidir a vida dos trabalhadores!

  8. O prédio da PeTobais sempre foi conhecido como Colméia.
    Porque enquanto metade está voando, a outra metade está fazendo cera.
    Agora funciona em ”home office”.
    Ou seja, o cara voa de casa e faz cera de casa.

  9. que equívoco – Quintino sem noção acha maneiro darem pitaco na adm alheia. Uma empresa deve fazer o que é melhor pra si. Se o povo ta produzindo de casa, melhor pra empresa. O Dudu que lute. Como se parte da situação do Centro não tivesse a ver com a sua adm anterior.
    O Home Office veio pra ficar; é irreversível.

      • Respeito aos empregados da maior empresa da América Latina. Quando de forma jocosa e preconceituosa o jornalista insinua que os empregados não trabalham, apenas os terceirizados , quando de forma ignóbil e infeliz deprecia um dos maiores orgulhos do povo brasileiro, só demonstrou o quanto precisamos evoluir como sociedade , como povo e nação. Triste a essa altura e depois de tantos fatos conhecidos e esclarecidos atualmente ter coragem de fazer algo tão baixo.

      • Sim, Anthony, serviço de atendimento ao público deve ser presencial, entre outros, mas isso é óbvio. E, aliás, sempre foi assim, quando o prefeito decreta ponto facultativo, por exemplo, sempre escreveu no decreto asim: “os serviços essenciais, que não podem sofrer interrupção, deverão manter suas atividades”. Bom-senso.

  10. Que absurdo ! Um monte de cabides de empregos com salários altíssimos e querem ficar de boas em casa na fte do computador! Esse povo tem que ir às ruas, anda r de táxi, almoçar fora, consumir nas lojas do entorno, isso iria contribuir em muito pra nossa economia. Mais isso não é exclusividade dessa Empresa, o Tribunal de Justiça tbm esta no mesmo ritmo, atrapalhando em muito os advogados e seus clientes. l

  11. O que mais me choca na matéria é saber que funcionários da Petrobrás ainda estão trabalhando remotos. Absurdo. Se presencial os funças já fingiam que trabalhavam, imagine remoto.

  12. Tanta coisa pra fazer para a cidade e o Dudu e auxiliares estão agora numa onda de atacar grandes empresas instaladas na cidade. E a turma do poder econômico não quer colaborar. Dão porrada no virtual e no presencial. Vamos tomar o carnaval por exemplo: Nem de longe tem captado patrocínios como outrora, as cervejeiras e supermercados estão fora da avenida pelo custo, optando por mídias mais baratas por conta própria. Gigantes que empurravam projetos de parcerias publico privadas ou estão com dificuldades financeiras, deslizando para a recuperação judicial ou a autofalencia. Aliás por falar em carnaval e pancada, numa reunião nesta semana do carnaval do subúrbio, o representante da maior rede da cidade instalado na rua do desfile e sendo prejudicado, queria saber da contraparte do município como seriam as garantias de segurança do evento e por consequência, do negócio ali instalado e este recebeu como retorno que “se o problema era segurança, deveria tirar o supermercado de lá”…Enquanto isso, a mesma avenida alaga a cada chuva como nos bueiros das Ruas do Senado, Invalidos e Av. Henrique Valadares. Fazer do L a primeira letra do alfabeto não tá dando resultado.

  13. Eduardo Paes não deveria se meter na gestão da empresa Petrobras (cada empresa que decida se fica remota ou presencial.. é o patrão quem decide). A Petrobras não precisa de mais gente palpitando pra afundar a empresa, pois o Sr. Prates, como enviado do PT, já vai fazer isso sozinho: sem precisar de ajuda.

  14. Oi? Dudu Paes não fez nenhum elogio à Petrobras, apenas tentou forçar a barra pra que acabassem com o trabalho remoto dos empregados! Depois ficou “nervosinho” quando o presidente da Petrobras muito educadamente lhe solicitou que cuidasse dos problemas da cidade ao invés de se meter na gestão da empresa. Na terça passada os empregados da Petrobras que foram pro presencial ficaram ilhados até de madrugada por conta das enchentes causadas pela péssima manutenção hidráulica da cidade, que é de responsabilidade sim da prefeitura.
    Entendam, o teletrabalho veio pra ficar e quem não se adaptou a isso que trate de se adequar! A Petrobras e seus empregados não tem obrigação alguma de sustentar o centro do Rio. E se a empresa se decidir se mudar pra Brasília ou pra SP por exemplo, quem vai impedir?
    A propósito, já vi reportagem do Dudu Paes falando que quer fazer visto de nômade digital pra trabalharem no Rio. Por que nessas horas o prefeito é a favor de trabalho remoto? Hipocrisia que chama, né?

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