O atual prefeito do Rio de Janeiro e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PSD), visitou nesta quinta-feira (26/09) as obras do Terminal Curral Falso, localizado no corredor Transoeste. Durante a visita, Paes reafirmou o compromisso de expandir as linhas do projeto Conexão BRT, com novas rotas previstas para entrar em operação nos próximos dias. O projeto visa facilitar o acesso da população aos grandes terminais do BRT por meio de linhas de ônibus complementares.
“Queremos cada vez mais ampliar esses serviços, chamados de Conexão BRT. Já temos em operação uma linha que vai de Campo Grande até Deodoro. Essas conexões são importantes porque ampliam as alternativas da população para acessar as estações do BRT”, afirmou Paes.
O Conexão BRT consiste em linhas de ônibus comuns, operadas pela MOBI-Rio, com veículos do tipo padron, que fazem a ligação entre os bairros do município e os terminais do BRT. Atualmente, a linha 67 conecta Campo Grande ao Terminal Deodoro. No entanto, novas linhas estão programadas para começar a operar em breve. Entre elas, uma que ligará os terminais Curral Falso e Pingo D’água, passando por Sepetiba, e outra que ligará Bangu ao Terminal Deodoro.
“Nossa ideia é criar, ainda neste ano, um serviço que ligue Bangu ao Terminal Deodoro, e outro que saia do Curral Falso e passe por Pingo D’água, Sepetiba e Guaratiba. As estações do BRT, especialmente na Zona Oeste, como Mato Alto, Curral Falso e Pingo D’água, serão pontos de integração com novas linhas”, explicou o candidato.
Curral Falso: Um marco na recuperação do BRT
O Terminal Curral Falso, que Paes visitou, representa o renascimento do sistema BRT na cidade, após um processo de recuperação iniciado em 2021. Com inauguração prevista para o final deste ano, o terminal é a quarta estação a ser reformada no corredor Transoeste. Com 19,8 mil metros quadrados, o terminal é 61 vezes maior que a antiga estação do mesmo nome e será um ponto de integração entre ônibus comuns e vans. Outras estações reformadas na Transoeste incluem Magarça, Mato Alto e Pingo D’água, já em operação.
A rede de BRT do Rio inclui quatro corredores expressos: Transoeste, Transcarioca, Transolímpica e TransBrasil, que transportam quase 500 mil passageiros diariamente. Nos últimos quatro anos, foram investidos cerca de R$ 2 bilhões na recuperação do sistema, incluindo a reforma de 120 estações, a compra de 700 novos ônibus, a revitalização da pista do corredor Transoeste, e a construção de novos terminais, como o Terminal Gentileza e o Terminal Deodoro, além de cinco garagens públicas.
No início da atual gestão, em março de 2021, o sistema BRT estava em estado crítico, com apenas 120 ônibus em operação, muitos em péssimas condições, e apenas cerca de 100 mil passageiros utilizando o serviço. Além disso, 46 estações estavam fechadas devido ao vandalismo e sucateamento. A prefeitura fez uma intervenção e começou a implementar medidas para requalificar o transporte, que hoje conta com ônibus articulados modernos, que transportam o equivalente a três ônibus comuns e reduzem em 80% a emissão de gases poluentes.
“A requalificação do sistema BRT faz parte da reconstrução do transporte público do Rio. Com o trabalho realizado, conseguimos oferecer veículos modernos, com menos impacto ambiental, proporcionando um transporte público mais eficiente para a população”, concluiu Paes.
Quando vão prender que cidade grande deve ter trem e metrô?
SP, por ex, trem e metrô para todo canto. Em pleno 2024, ônibus não é inviável pra ninguém. Ninguém! O BRT é inviável na hora do rush. As pessoas não cabem dentro de 2 composições, que no mínimo deveriam ser 4 a 8, como nos trens, e partidas com intervalos menores.
Esse prefeito só pensa em beneficiar aos seus, né?
O Rio vive o caos do engarrafamento, e ninguém quer andar de BRT pq sabe como é ruim, e perigoso.
Trem e metrô não são de responsabilidade municipal.