Eduardo Paes tem seu inferno astral

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Eduardo Paes

O político mineiro Magalhães Pinto tinha uma frase que virou um mantra da politica, dizia ele que “Política é como nuvem. Você olha e ela esta de um jeito. Olha de novo e ela já mudou.” e ela serve para explicar muito da situação atual do prefeito Eduardo Paes (PMDB) nestes últimos 40 dias.

Até meados de outubro Paes tinha uma verdadeira sopa de letrinhas apoiando seu candidato a prefeito em 2016, Pedro Paulo (PMDB), o apoio ia do PT ao Democratas. Era de imaginar que a eleição então seria fácil, teria de vencer Marcelo Freixo (PSol) e Marcelo Crivella (PRB), candidatos sem tempo de Tv e capilaridade, Mas então veio a denúncia de que Pedro Paulo tinha batido em sua esposa em 2010.

E por duas semanas tudo parecia resolvido, Pedro Paulo disse que tinha sido apenas aquela vez, geraria problema na campanha mas talvez desse para reverter a situação. Bem, mas em 19 de novembro apareceu um segundo B.O. sobre violência do pré-candidato e  que a amante que a esposa encontrou em 2010 seria um travesti. E uma semana depois, mesmo com uma entrevista coletiva junto da ex-esposa que o defendeu, apareceu mais um B.O. da ex-mulher contra Pedro Paulo que ameaçava sumir com a filha.

Se não enterradas, as denúncias tornaram muito improváveis uma candidatura de seu amigo e companheiro. Apesar de Paes continuar o defendendo e dizendo que não tem um “plano B”.

E a situação do prefeito Eduardo Paes não melhorou nos últimos dias. Esta semana o Jornal da Record começou uma série de reportagens denúncias contra os políticos do Rio de Janeiro. A primeira e mais forte parte da série foi contra a família Picciani, que domina o PMDB do Rio e tem, inclusive, o pré-candidato a vice-prefeito da chapa com Pedro Paulo, Rafael Picciani. Na matéria é denunciado que a emrpesa que vende britas para parte das obras da Prefeitura do Rio tem na sociedade uma empresa que pertence ao clã Picciani.

Inclusive é bom notar a irritação de Paes ao responder um jornalista da Record quando perguntado sobre a denúncia:


E para completar o inferno astral de Eduardo Paes no áudio que levou a prisão do senador Decídio de Almaral (PT) e do banqueiro André Esteves do BTG-Pactual, é falado que Paes e Romário (PSB) teriam feito um acordo nada republicano para garantir o apoio do ex-jogador (então denunciado pela Veja por possuir conta no banco BSI da Suíça) a Pedro Paulo. Paes faria ponte com o BTG para que fosse emitida uma declaração por parte do banco suíço, que pertence ao BTG, de que Romário não teria e nunca teve conta lá. Um dos maiores executivos do banco também é irmão de Paes. E hoje Romário ajudou a botar fogo na lenha ao dizer que já teve conta no banco, apesar de negar qualquer acordo.

Bem, não é à toa que Paes está bem irritado que vê seus sonhos de ser presidente da República ficarem mais distantes.

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