A deputada federal e pré-candidata à Prefeitura do Rio pelo Democratas, deu entrevista ao jornal O Dia sobre as eleições de 2008 e a aliança de seu partido com o PMDB. Leia a entrevista da deputada abaixo, a matéria completa pode ser vista aqui.
A união com o PMDB é irreversível?
O DEM (ex-PFL) e o PMDB sempre se enfrentaram no Rio, e todas as eleições mostraram que nós éramos majoritários na capital, e eles, no interior e na Baixada. Os dirigentes dos partidos começaram então a conversar em fevereiro. Em agosto, conclui-se pela importância da aliança em mais de 60 municípios, discutindo nome por nome, executivas e tempo de televisão. Houve a compreensão de que não há interesses eleitorais nem administrativos em choque.
Na verdade, trata-se de uma aliança anti-PT?
O Rio é a única capital importante do Brasil que o PT nunca governou. Do lado de lá, tem um desejo grande, e do lado de cá, uma postura de defesa. Tanto da saúde financeira do município quanto do servidor público. Não descontamos o dinheiro do aposentado e damos paridade a ele. É um governo diferente do que vem fazendo o PT. Mas é claro que há a característica de barrar o avanço do PT.
A boa relação do governador Sérgio Cabral com o governo federal tem trazido recursos. O Rio poderia perder com essa ruptura?
Eu não acredito. O governador Sérgio Cabral merece aplausos por defender o estado, trazendo recursos. Essa também é minha compreensão. Nós estaremos com quem quer ajudar o Rio e dar recursos para a cidade.
Como fica a situação do governador, que pertence ao PMDB?
A aliança foi uma decisão do diretório regional do PMDB. Não é produto da vaidade individual de ninguém. É uma coisa pensada e refletida pelos dois partidos.
E se Eduardo Paes convencer o PMDB a lançá-lo candidato?
O combinado na aliança é que o DEM fica com a candidatura na capital. Na maioria dos outros municípios vamos dar o vice, e o PMDB vai encabeçar as chapas. Minha candidatura é do PMDB com o DEM e ainda poderemos receber outros partidos. O DNA da aliança é esse.
PT x Sergio Cabral
Quando foi anunciada a aliança entre o DEM e o PMDB, o governador Sergio Cabral em um ato de subordinação ao Presidente Lula disse que não aceitaria a aliança já que Cesar Maia, DEM, é oposição ao PT e logo ao Lula. Cabral chegou a chamar Eduardo Paes para o PMDB para lança-lo candidato a prefeito e conseguir ter um vice do PT, Alessandro Molom seria o mais cotado.
Mas parece que o amor de Cabral pelo PT não é correspondido, pelo menos foi o que transpareceu de um debate entre os pré-candidatos a presidência regional do PT, 5 dos 6 pré-candidtos são contrários a aliança.
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