Vale ressaltar que a pesquisa foi feita antes das manifestações, o que deve ter mudado em alguma coisa os números. Também acredito que os números devem mudar quando surgir o candidato de Marina e um nome do PSol.
O vereador Cesar Maia, em seu ex-blog, fez uma leitura, em 14 de junho, de como está a campanha pelo estado do Rio:
ELEIÇÕES 2014 NO RIO: O ESTADO DAS ARTES!
1. A pré-campanha eleitoral no Estado do Rio tem sido destacada pela cobertura da discussão entre PMDB e PT sobre seus candidatos. Se não foi combinado deveria ter sido, pois cria um clima de polarização (falsa) que pode atender a ambos, especialmente ao candidato do PMDB que -apesar dos comerciais, da mídia espontânea escoltando o governador e das idas em representação desse a lançamentos ou inaugurações- as pesquisas de opinião até aqui não sinalizam nada. Mas, às vezes o anti-carisma pode ser um carisma. Não é comum, mas acontece.
2. Se georeferenciarmos as pesquisas cruzando com as análises políticas regionais, podemos colorir o mapa eleitoral do Estado. No Sul, a máquina do PMDB prevalece, hoje. No Norte-Noroeste, prevalece o PR, exceção de Macaé. Na região dos Lagos, exceção de Cabo Frio, a máquina do PMDB prevalece.
3. A região Serrana é –ainda- uma incógnita, na medida em que as tragédias desgastaram o governo estadual do PMDB e as anteriores prefeituras do PT. O PR passou na frente. Na região Leste (especialmente São Gonçalo e Itaboraí), o PR lidera. Na Baixada Fluminense os candidatos do PR e do PT estão ombro a ombro.
4. Nas Capitais –Rio e Niterói- os candidatos do DEM e do PT disputam a liderança e um candidato de Marina se aproxima em terceiro. PMDB e PR bem mais atrás.
5. No caso do candidato do PR crescer e assustar, PMDB/PT estimulariam a candidatura de Crivella para lhe tirar votos evangélico-populares na região metropolitana. Mas se tivermos que dar números para todo o Estado, hoje, numa espécie de “moda” das pesquisas, diríamos que PR e PT flutuam em 20%, DEM em 15% e PMDB e PM (partido da Marina) em 10%. Um ano antes das convenções, ainda há muito chão para a pré-campanha.