Com 75 vitórias em 76 lutas de kickboxing, o brasileiro Mateus Pakitoo é um dos principais nomes do peso leve (60kg) na América Latina. Com uma atuação segura diante do chileno Diego Torres, no último domingo (19/5), o kickboxer de São Gonçalo-RJ emplacou o terceiro triunfo seguido no WGP, o que lhe deu reais chances de pleitear uma disputa de cinturão em sua divisão ainda em 2024.
“Agora, são três vitórias no WGP, com direito a um nocaute. Estou pronto para uma disputa de cinturão, não importa contra quem. Mesmo assim, seja por cinturão ou não, estou à disposição para o próximo desafio que eles colocarem na minha frente“, afirma o atleta da equipe Apocalipse Fight, de São Gonçalo.
Além do cartel expressivo, Mateus Pakitoo possui uma enorme coleção de títulos no kickboxing, incluindo os campeonatos Pan-Americano e Brasileiro, um bicampeonato da Copa do Brasil, um tricampeonato da Taça Guanabara e um tetracampeonato estadual no Rio de Janeiro.
Tal currículo atraiu o interesse de patrocinadores e proporcionou ao ex-pedreiro – que também já vendeu flores e trabalhou em uma padaria – a possibilidade de se dedicar exclusivamente à carreira de atleta.
“Esse apoio me ajuda muito, porque consigo me sustentar e, ao mesmo tempo, me dedicar à evolução como lutador. Recentemente assinei com a BetSpeed, um patrocínio que me deu ainda mais segurança para seguir o meu sonho”, destaca.
Por falar em sonho, além do cinturão do WGP, Pakitoo também tem em sua mira o título do Strike K1 Kickboxing e um contrato com o Glory, que atualmente é o maior evento de kickboxing do planeta.
Mas os planos do lutador fluminense não se limitam ao kickboxing. Ele afirma se inspirar na trajetória de Alex Poatan e Israel Adesanya, que, após se tornarem grandes campeões na modalidade, repetiram o feito no MMA.
“A trajetória deles combina com o que eu venho escrevendo. Com certeza o caminho que eu estou trilhando pode me trazer resultados parecidos com os deles”, projeta Pakitoo, que já fez uma luta de MMA amador, no Thunder Fight, e venceu.