Em entrevistas ao telejornal Repórter Rio, da TV Brasil e à Rádio Nacional, na sede da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), no Centro do Rio de Janeiro, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, afirmou que a covid-19 pode ser considerada atualmente uma endemia na cidade do Rio, graças ao grande avanço da imunização da população. Soranz ressaltou, também, que a doença não será erradicada em um curto prazo.
“A pandemia agora já virou uma endemia, ela se mantém ao longo de um tempo se não aparecer nenhuma nova variante, assim como aconteceu com a ômicron. A gente vai ter um cenário de muito mais normal, a cidade do Rio alcançou uma alta taxa de normalidade. Estamos com 99% de vacinados com pelo menos duas doses acima de 12 anos, as crianças chegando a 70% com a primeira dose. E a dose de reforço já chegou a 55% da população, o que nós consideramos uma boa marca”, disse o secretário de Saúde.
O secretário de Saúde da cidade do Rio de Janeiro também comentou sobre a queda do índice de positividade do vírus que, agora, encontra-se satisfatoriamente baixo, apenas 1,4% nos testes de covid. Segundo Soranz, isso significa que em cada grupo de 100 testes realizados, apenas dois testes dão positivos. O que perfaz uma taxa de transmissibilidade de 0,31, ou seja, para cada 100 pessoas infectadas, há transmissão da doença para outras 31. Tudo isso aliado à baixíssima letalidade da ômicron.
Outro dado positivo ressaltado por Daniel Soranz foi o baixo número de internação de pessoas infectadas pela Covid-19. O secretário, no entanto, ainda demonstra preocupação quanto àqueles que ainda não tomaram nenhuma vacina contra a doença ou que estão com esquema vacinal incompleto. Soranz lembrou que é muito importante que a população e as autoridades sanitárias municipais mantenham os níveis de transmissibilidade da doença baixos, o que só pode ser atingido com a adesão da população à vacinação. Vale lembrar que a Prefeitura do Rio flexibilizou o uso de máscaras de proteção em locais fechados e abertos, seguindo tendência mundial.
Discordo de Jajá e concordo com a Evelyn! Todo cuidado é pouco. As pessoas precisam pensar no outro, no do lado, no vizinho, na família, nas crianças e na própria responsabilidade de contágio nos lugares que frequentam. E, sem falar na população de rua do RJ, que só aumenta, e não tem noção nem dinheiro para gastar com a compra de máscaras. Apesar de incomodas, a melhor proteção e prevenção são as máscaras.
Nunca mais eu uso máscara!
O Rio de Jeneiro pode estar bem, porém muitas pessoas vêm para cá de fora, podendo trazer o virus. Acho que é preciso continuar com a máscara. Ainda estamos na pandemia.