Em nove meses, duas mil toneladas de resíduos foram retiradas do esgoto da Zona Sul do Rio

Trabalho de limpeza da Águas do Rio no interceptor oceânico de Copacabana ajudará a auxiliar absorção de chuvas e alagamentos, além de coibir eventos de vazamentos nas praias

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
Imagem meramente ilustrativa - Foto: Divulgação/Águas do Rio

A concessionária Águas do Rio terminou a limpeza do interceptor oceânico de Copacabana nesta terça-feira, (14/03), e retirou duas mil toneladas de resíduos do esgoto da Zona Sul do Rio. O serviço durou nove meses e obra de limpeza foi para diminuir os resíduos acumulados no equipamento.

O interceptor funciona como um túnel que pega parte do esgoto de uma região e despeja em alto mar, onde o impacto da poluição é mais brando. Também nesta terça, a estrutura sanitária de 9km, que começa no bairro da Glória, passa por Copacabana e termina em Ipanema, completa 52 anos de existência.

O superintendente da Águas do Rio, Sinval Andrade, disse que é importante manter o interceptor oceânico limpo porque faz com que os esgotos trabalhem em um nível muito mais baixo. “Ganha mais capacidade de absorção e de enfrentar chuvas e intempéries. Tem menos eventos de vazamentos nas praias, uma contribuição em eventuais alagamentos dos bairros e melhora a qualidade de vida da Zona Sul”, explica Andrade.

A estrutura é utilizada no esgoto do Rio desde a década de 70. A concessionária aproveitou a data para homenagear os engenheiros que ajudaram a fundar o equipamento. “É uma obra impressionante da década de 70. Vamos fazer uma homenagem aos engenheiros que fizeram parte dessa obra, eles merecem isso por tudo que fizeram pelo saneamento do Rio de Janeiro, isso foi muito importante”, conclui Sinval ao G1.

Advertisement
Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
entrar grupo whatsapp Em nove meses, duas mil toneladas de resíduos foram retiradas do esgoto da Zona Sul do Rio
Advertisement

2 COMENTÁRIOS

  1. De acordo com o artigo, o sistema captura parte do esgoto urbano e o despeja em alto mar, onde “o impacto ambiental é mais brando.” Mais brando para quem? Para as pessoas que querem se divertir na praia? E para a vida marinha, aquela que está lá no alto mar onde a matéria podre é despejada? Será que depredar a vida marinha que está a 10 km de distância da praia de algum modo também não nos afeta aqui? Afinal de contas, a vida do planeta não é toda conectada?
    Jogar esgoto não tratado para longe não é garantia de que ele não volte para perto de nós. Sejamos mais críticos.

Comente

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui