Em novo formato, ‘Pensa Rio’ aborda o tema Soft Power House

Soft Power House é o poder de influência exercido por um lugar através da sua cultura. Na próxima quarta-feira, o "Pensa Rio" vai debater o tema

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Imagem aérea da orla da Barra da Tijuca - Foto: Reprodução/Internet

Na próxima quarta-feira (14/07), às 14h, acontece o evento online “Pensa Rio”, que irá discutir o que o Rio precisa para se tornar uma Soft PowerHouse. Promovido pelo Conselho Estratégico da Casa Firjan, o programa transmitido pelo Youtube, agora, acontecerá em novo formato. Os encontros passam a ser gravados e, após a exibição, os palestrantes entrarão ao vivo para um bate-papo direto com os espectadores.

Participam do encontro o vice-presidente da Firjan e Presidente do Sindicato da Indústria Audiovisual, Leo Edde; o Secretário de Cultura do Estado de São Paulo, Sérgio Sá Leitão; a Professora do IAG/PUC-Rio e pesquisadora de Placebranding, Alessandra Baiocchi, e o empresário do ramo e ex-vice presidente da Sony Music, Luiz Calainho. A mediação é de Julia Zardo, gerente de Ambientes de Inovação da Firjan.

Soft Power House é o poder de influência exercido por um lugar através da sua cultura. A culinária da Itália, o flamenco na Espanha, as referências audiovisuais dos EUA são exemplos de como essas expressões culturais podem ser usadas para atrair visitantes e investimentos”, explica Alessandra.

Para a pesquisadora, o Rio de Janeiro tem um potencial muito expressivo em termos de experiências locais, mas é preciso saber explorá-lo. “Nós temos uma riqueza tão grande, mas essa informação se perde. Somos berço do choro, do samba, da bossa nova, do funk. Como podemos usar esse poder que a gente já tem para fortalecer o turismo? Por que não criar roteiros culturais de música e de botecos para fazer o visitante viver essa experiência in loco?”, sugere.

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Luiz Calainho, ex-vice presidente da Sony Music Entertainment, e controlador da L21, holding do Brasil que promove o crescimento do cenário cultural e artístico brasileiro, complementa que a economia criativa é um negócio absolutamente fundamental para o Rio de Janeiro.

O poder público precisa estar perto de nós, empresários do setor, e propor incentivos para que nos estimulemos a fazer com que a coisa aconteça na cidade. É preciso acordar, pensar numa super secretaria de Cultura e criar um grande Summit de Economia Criativa, com gente do mundo todo para colocar o Rio no centro das atenções de novo”, salienta.

Outro destaque do Pensa Rio será a fala de Sergio Sá Leitão, que vai compartilhar suas visões e experiências à frente da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. “Estudo sobre a indústria de musicais em SP mostra que a cada R$ 1,00 investido, o resultado para a economia da cidade é de R$ 16,00.”

Na visão do secretário, que já geriu a pasta de Cultura no município do Rio e também presidiu a RioFilme, é preciso estabelecer um projeto de cidade baseado nos vetores da quarta revolução industrial: inteligência, sensibilidade e inovação. “O Rio nunca será uma cidade industrial clássica, mas um território baseado em conhecimento e criatividade. É a nossa vocação”, finaliza.

No dia de transmissão do Pensa Rio sobre Soft Power House, interessados poderão enviar perguntas ao vivo através do chat. As inscrições podem ser feitas através deste link.

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