Em reunião com novo subprefeito, comerciantes do Centro apresentam demandas da região

Subprefeito do Centro ouviu as demandas dos comerciantes da região e recebeu um documento com diversos pleitos

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Imagem meramente ilustrativa de pessoas circulando pela região central do Rio de Janeiro - Foto: Rafa Pereira/Diário do Rio

Com o apoio do SindilojasRio e do CDLRio, comerciantes dos polos Saara, das Confeitarias Tradicionais, da Praça XV, da Praça Mauá, do Rio Antigo, da Sarca e da Cinelândia, se reuniram no último dia 19/01 e nesta segunda-feira (06/02) com o novo subprefeito do Centro, Alberto Szafran, e com Luiz Cláudio Vasques da Secretaria de Governo. No primeiro encontro, que ocorreu na sede da subprefeitura, o novo subprefeito ouviu as demandas e prioridades dos comerciantes da região e recebeu das mãos da lojista Maria Izabel Castro um documento com diversos pleitos.

Já no encontro desta segunda, que se deu na sede do SindilojasRio, foram apresentadas algumas soluções para as reivindicações da reunião anterior.

No documento, entregue ao novo subprefeito na primeira reunião, os lojistas clamam por reforço na presença da Guarda Municipal, no combate ao comércio ilegal e à invasão de imóveis. Além de ações efetivas de amparo à população de rua, conservação das calçadas e manutenção de postes de iluminação.

Em relação a isso, o subprefeito adiantou que cobrará uma posição mais efetiva da Guarda Municipal. “É preciso tornar o Centro atrativo para novos negócios, não apenas para grandes empresas, mas, também, para os pequenos e médios empreendedores”, disse.

Projetos de Recuperação

No encontro do dia 19/01, a Lei nº 9.722 que institui o Programa de Recuperação do Setor Comercial e dos Imóveis Comerciais do Centro da Cidade do Rio de Janeiro, foi abordada. Até agora ela não foi regulamentada, embora tenha sido aprovada, o que impede a redução do ICMS e do IPTU dos imóveis comerciais da região.

Na sequência, o Projeto Reviver Centro também foi discutido. O subprefeito comentou que se trata de um projeto fundamental, não apenas para movimentar a economia, mas para trazer a vitalidade que o Centro do Rio necessita para se reerguer.

Além destes assuntos, discutidos no encontro do dia 19/01, Alberto Szafran prometeu analisar com seriedade todas as demandas do documento, para discutir as soluções de pontos que demandam um tempo maior para entendimento, como por exemplo:

  • Taxa de Coleta de Lixo e Limpeza Urbana (TCLLP)
  • Planta de Valores Genéricos (PVG)
  • Prorrogação dos prazos de obras do corredor cultural
  • Liberação de mais vagas de estacionamento no Centro, principalmente aos sábados
  • Horários de carga e descarga de mercadorias
  • Revisão de obrigações acessórias

Projeto de Incentivo Cultural

Com objetivo de incentivar a retomada econômica da região central, a Prefeitura do Rio, por meio de um Edital, informou que pagará até R$ 14.400,00 por mês, por 4 anos, para quem ocupar imóveis térreos ou sobrados desocupados e ociosos com atividades culturais.

A ideia é impulsionar o desenvolvimento de atividades artísticas na região, com o surgimento de galerias de arte, livrarias, ateliers de artistas, antiquários e vários outros tipos de negócios. São as chamadas “fachadas vivas” que trazem movimento para as ruas, maior sensação de segurança e maior atratividade.

Segundo Encontro

O representante da Aliança Centro-Rio, entidade voltada para o desenvolvimento da região, através da captação de investimentos nos setores público e privado, Francisco Grelo, esteve presente na reunião de hoje e pontuou o que foi discutido na mesa.

  • Obra de revitalização do polo Saara
  • Ordenamento do entorno do VLT da 7 de Setembro, tendo em vista que não há como mudar o trajeto e os trilhos
  • Programa semelhante ao choque de ordem, com ação ativa da Guarda Municipal percorrendo a região do quadrante da Cinelândia até a Praça Mauá
  • As invasões de imóveis e questões jurídicas
  • Revisão da legislação que limita o escopo de atuação de algumas empresas, como por exemplo, supermercados

Aliança pelo Centro do Rio, entidade integrada por proprietários de imóveis com apoio de entes públicos voltadas para o desenvolvimento e soerguimento das atividades da região central da cidade, surgiu no esteio do projeto Reviver Centro e da criação, pelo Prefeito Eduardo Paes, do Gabinete de Crise do Centro. Ela monitora os principais problemas da região, realizando inspeções quase diárias que auxiliam o município na tomada se decisões sobre a área.

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