A cena teatral na Tijuca promete esquentar a programação cultural da Zona Norte. Após passar por revitalização, o Teatro Municipal Ziembinski foi reaberto e, somente em agosto, recebeu três peças. Em setembro, a sala receberá mais quatro espetáculos. No Tijuca Sesc será encenado, aos sábados e domingos, às 16h, o infantojuvenil “As belas coisas da vida.”
Nesta sexta-feira (13), estrou no Ziembinski a peça “Nuang, caminhos da liberdade”, que retrata a jornada heroica da personagem e sua comunidade, pelas origens dos quilombos no Brasil. O espetáculo ficará em cartaz até o dia 29 e terá apresentações aos sábados e domingos, às 16h.
Até o dia 29, às terças e quartas, às 20h, o público pode assistir o show “Improvisa comigo essa noite”. O espetáculo é interativo, com o público sendo chamado por Claudio Amado a criar cenas inéditas a cada apresentação.
Também em cartaz até 29 de setembro, Elisa Lucinda apresenta “Parem de falar mal da rotina”. Na peça, a jornalista e escritora enaltece o cotidiano por meio de histórias e poemas, destacando que as pessoas têm uma grande capacidade de mudança. O espetáculo é encenado de quinta a sábado, às 19h30; e domingos, às 19h.
Por fim, o monólogo “Uma peça para Fellini”, que retrata a vida e a obra do cineasta italiano Federico Fellini, através do olhar da personagem Giuvaneide, estreia no dia 17, ficando em cartaz até o dia 25, com apresentações às terças e quartas, às 20h. Giuvaneide é interpretada por Márcia do Valle.
Sesc Tijuca
O espetáculo “As belas coisas da vida” fala sobre importância de valorizar os momentos simples da vida. A peça retrata as descobertas do menino Dom Miguel, durante os verões na casa de praia do tio Tatí, em São Pedro do Mar. O espetáculo é escrita por Aline Marosa e dirigido por Márcio Nascimento, que também atua na peça.
A encenação, que conta com música ao vivo, formas animadas e manipulação de bonecos, faz parte do edital Sesc Pulsar 2023/2024. “As belas coisas da vida” explora a amizade entre tio e sobrinho, ressaltando o valor do afeto diante dos desafios do tempo e da perda de memória. Em cartaz até 13 de outubro
“É uma peça que enaltece a importância das pessoas que cruzam nosso caminho, deixando um pouco de si, seja um familiar, amigo, professor, taxista ou vizinho. É um olhar generoso para o outro, para sua história, e para a simplicidade do encontro”, comentou Nascimento, que divide a cena com sobrinho, Miguel, de 10 anos, que interpreta o menino.
