Embratur e trade do turismo discutem estratégias para firmar o Rio como porta de entrada turística do Brasil

Marcelo Freixo apontou o déficit de informação como um gargalo para a tomada de decisões quanto à atividade turística na cidade

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Rio CVB/VisitRio / Divulgação

O trade carioca de turismo, representado pelo Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB/VisitRio), reuniu-se nesta segunda-feira (30) com o presidente da Embratur, Marcelo Freixo (PT), e com a nova diretora de marketing da agência, Jaqueline Gil, no Copacabana Palace, na Zona Sul do Rio, para discutir estratégias voltadas para a realização de eventos na cidade, através do programa “MICE”. No encontro, a nova direção da agência foi apresentada aos mantenedores da entidade.

Durante o evento, o presidente do Rio CVB/VisitRio, Carlos Werneck, lembrou da vocação do Rio para a atração de turistas, além de ressaltar a importância da elaboração de uma agenda positiva para o segmento, com a atuação de vários parceiros atuantes no setor.

“O Rio é o cartão postal do país, a porta de entrada do turismo internacional. Explorar a imagem da cidade é cuidar da divulgação do país como um todo. Iniciamos esse diálogo hoje, pois queremos trabalhar alinhados: poder público e iniciativa privada. Assim, vamos construir um turismo forte e estável. E nós, do Rio Convention, entidade que congrega a cadeia produtiva do turismo, estamos à disposição para ajudar a nova direção da Embratur no que for preciso”, afirmou Werneck.

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O petista Marcelo Freixo, em sua primeira agenda pública oficial, ressaltou que a reestruturação do banco de inteligência de dados da agência, e a remodelagem do plano internacional de marketing são de grande importância para o fomento e a consolidação do turismo na cidade.

“Encontramos um déficit de informação muito preocupante. Por isso, uma de nossas primeiras ações foi a contratação de um especialista responsável pelo big data da Embratur, que é o que vai orientar nossas tomadas de decisões para que possamos alcançar nossos objetivos, que é atrair mais visitantes para conhecer nosso país, gerando riqueza, emprego e renda para nosso povo”, disse o presidente da Embratur.

Durante a sua intervenção, Jaqueline Gil, gerente de marketing da Embratur, adiantou que a entidade retomará o programa profissional do segmento “MICE” na Embratur, para a captação de eventos internacionais no Brasil.

“Muito em breve a gente vai anunciar a composição da nova gerência e do profissional que vai ficar à frente do programa para trabalhar diretamente em parceria com os Conventions Bureau de todo o país e também toda pauta que vem relacionada a essa questão na promoção de eventos já captados, como é o caso, por exemplo, do Web Summit, aqui no Rio de Janeiro”, disse Jaqueline Gil.

Já Roberta Werner, diretora-executiva do Rio CVB/VisitRio, apresentou às autoridades presentes uma série de demandas consideradas importantes para o trade. Entre elas, a executiva destacou: a solução do entrave na concessão do Aeroporto Internacional Tom Jobim (RIOgaleão); o fortalecimento da cidade do Rio como porta de entrada de turistas no Brasil; a identificação de gargalos das principais rodovias; o reposicionamento da participação do país em feiras internacionais, além da ampliação do diálogo com correspondentes estrangeiros. Assim como Marcelo Freixo, Roberta Werner também ressaltou a necessidade da criação de um banco de inteligência de dados destinado à elaboração de políticas públicas para melhorar experiência do turista na cidade e no Brasil.

“Essas provocações surgiram de uma reunião que tivemos anteriormente com o Freixo, onde assumimos o compromisso de formalizar esses pleitos. Temos aqui uma oportunidade de enxergar nossas atividades com o protagonismo que elas merecem, visando um futuro promissor para o setor”, afirmou a diretora-executiva do Rio CVB/VisitRio.

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Trade de turismo carioca reunido com autoridades governamentais do setor de turismo no Copacabana Palace / Divulgação

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4 COMENTÁRIOS

  1. O Rio de Janeiro com seu Aeroporto do Galeão é a porta de entrada do Brasil. No entanto, a porta de entrada do Galeão fica nos fundos, de costas para as principais vias da cidade do Rio, Grande Rio e Interior. A linha vermelha que poderia ser a via de frente do Galeão não é. E é ela que liga a Avenida Brasil, Dutra, Linha Amarela, Washington Luiz e com um pouco de vontade criar estação de metrô, trem e até barcas que interligariam, Baixada, Centro, Zona Norte, Sul Oeste e todo Grande Rio.

  2. Comentários típicos de quem parece nunca ter saído do país para saber o que acontece lá fora. Eu, quando voltei após sentir a vida pela ótica européa, fiquei deslumbrado ao descobrir como o país que eu tanto criticava tinha coisas maravilhosas que nunca experimentei nesses lugares tidos como “civilizados” e próximos da perfeição. Ledo engano. Eles têm problemas tão graves ou bem mais críticos que os nossos. São apenas diferentes por conta da cultura local, mas não melhores nem mais fáceis de lidar.

  3. Cidade suja, perigosa, com péssimos serviços, povoada por indivíduos que se julgam os mais espertos do planeta. Berço de assaltantes, assassinos, corruptos. Dotada de uma polícia, seja civil, seja militar, despreparada, que se julga superior àqueles a quem devem servir. Policia onde os piores elementos estão em evidência e os profissionais sérios (os tem) ou pediram demissão ou estão escondidos em cargos burocráticos.
    Esse grupo (sic) especial deveria demonstrar vergonha e assumir a tarefa básica de limpar a cidade antes. Depois, diz ao turista para vir.

  4. Realmente, o Rio de Janeiro, linda e conhecida mundialmente, deveria ser uma cidade que o turismo fosse sua principal vocação, MAS as excelências, como sempre, querem RE-inventar a roda em vez de focar no básico: que tal “apenas” uma cidade SEGURA e LIMPA para seus moradores e para seus visitantes? Aqui, o visitante quando chega já começa a ser roubado nos táxis dos aeroportos, rodoviária e porto…problema muito antigo que nunca resolveram e a cidade, além de suja, fede a urina e fezes, problema antigo também e que não resolvem. Senhores, por favor, façam primeiro o básico, para DEPOIS, RE-inventarem a roda.

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