Empresa americana lançará residencial de padrão superior no Porto Maravilha

Tishman Speyer, uma das maiores companhias de investimento imobiliário do mundo, desengavetou um projeto antigo, o Lumina, que fora suspenso pela crise que atingiu o Estado. Novo residencial será lançado no início de 2024 num terreno que já pertence à empresa, dona do Rockefeller Center em Nova Iorque

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
Foto Cleomir Tavares / Diario do Rio

O Reviver Centro mudou os olhares do mundo sobre a região central do Rio de Janeiro. Antes, havia se tornado quase impossível pensar em um Centro menos comercial e voltado para a vida do dia-a-dia, residencial. Agora, essa possibilidade já é uma realidade, e muitas empresas multimilionárias e conhecidas no mercado estão buscando seu “pedacinho do Centro”. Lançamentos de empresas como Cury e Emccamp conquistaram o mercado e já colocaram no mercado mais de 5.000 novos apartamentos por ali. E a americana Tishman Speyer – a mesma que construiu o luxuoso comercial Aqwa, na região, hoje lotado de grandes empresas – é uma dessas empresas que vai finalmente entrar no segmento residencial do Rio.

A empresa decidiu neste ano, 2023, desengavetar o projeto do Lumina, que surgiu em 2015, mas acabou sendo atropelado pela crise que atingiu o Estado. Os terrenos – na Avenida Venezuela – já são da Tishman há anos. Agora, o plano é lançá-lo entre o fim deste ano e o início de 2024.

O projeto recebeu algumas mudanças, mas, ainda promete dar novo destaque, inovando no Porto Maravilha por estar previsto um padrão superior ao dos lançamentos que já ocorreram na região. O empreendimento será dividido em duas fases, e a primeira deve ter até 500 apartamentos. O projeto arquitetônico será de um escritório internacional, e a expectativa é que o condomínio tenha também área para lojas e conveniência.

Com o Lumina, a Tishman se junta a construtoras Cury e Emccamp, que vêm explorando todo o potencial residencial da região do Porto com enorme sucesso de vendas, num padrão mais econômico.

Advertisement

Além do Porto, a empresa Americana – dona do Rockefeller Center em Nova Iorque e do Franklin Center em Chicago – pensa em expandir seus negócios na capital. De acordo com Leila Jacy, managing director da Tishman Speyer no Brasil, “analisamos mais duas ou três aquisições para lançar projetos residenciais em outras regiões do Rio”.

A Tishman Speyer já possui residenciais em São Paulo, onde tem empreendimento Alameda Jardins e o Duo Alto de Pinheiros. E sua chegada com foco no residencial ao Rio de Janeiro só evidencia que volta a ocorrer um crescimento na atrativodade do nosso mercado imobiliário.

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
entrar grupo whatsapp Empresa americana lançará residencial de padrão superior no Porto Maravilha
Advertisement

12 COMENTÁRIOS

  1. Pra você que não quer perder tempo, e deseja saber mais sobre os produtos do Porto, mande uma mensagem agora: (21) 9 8670 – 9304
    Trabalho com opções para moradia e investimento em TODO o RJ!

  2. Muitos comentários sem necessidades.Basta saber q já foi alavancada a área do porto maravilha, porém só o tempo dirá se deu certo.Ainda muita coisa a ser feita.

  3. Esse ranço de ficar abanando o rabinho e jogando confete para os norte americanos e para os europeus já deu no saco há anos! Quando vamos começar a olhar para o Brasil, e não para os gringos loirinhos?

    • Marcel, estamos todos aguardando ansiosos os seus competentes investimentos na produção, na habitação popular e, sobretudo nos transportes públicos do Rio de Janeiro. Ah! Da mesma forma que você corneta os serviços atuais, cobre tarifas baixinhas e ofereça serviços excelentes, ok?

      • Se os meus argumentos são melhores que os seus, Neolight, cale-se. Qualquer coisa diferente disso é tática típica de um bolsomita, que, se tudo der certo, será varrida do país, com seus seguidores todos juntos.

  4. Vai perder dinheiro. Quem é o louco que vai dar 1 milhão de reais para morar na zona portuária tendo bairros muito melhores e mais seguros como Zona sul e Barra/recreio

  5. O mundo das palavras é maravilhoso, porque a depender de quem seja, você escreve um mundo maravilhoso e cheio das fábulas… acorda aí, por favor!

    O Reviver Centro não é conhecido nem pelo suburbano, quanto mais pelo mundo. Por enquanto, é um desejo/sonho do Sr. Fajardo e do Paes Palho: há ainda de se provar se funcionou ou não. Não temos nada de resultado impactante, haja visto que o centro ainda está morto, com mendigos, sensação de insegurança, camelôs e com lojas de quinquilharia.

    A tal empresa americana já tem os terrenos na mão naquele faroeste ali, já foi investimento micado das Olimpiadas. Ela já tá com tudo isso afundado. Então, talvez fazer o projeto seja apenas menor pior que manter tudo micado na carteira. Tanto é que eu acho que ela mirava prédio comercial e agora, sem saída, trocou por residencial.

    Provavelmente o padrão será maior não por belezura, mas por precisão: porque quem toca Rockefeller Center não toca Minha Casa Minha Vida.

    Sobre o Aqwa Corporate, eu adoraria que estar lotado significasse sucesso pra cidade, mas pelo que eu entendi ele apenas concentrou empresas que já estavam em outros lugares no Rio de Janeiro e Niterói. Pro prédio foi ótimo, mas pra cidade em si foi apenas mudança de endereço, sem aumento das corporações.

    A Caixa Econômica foi pro Aqwa Corporate e deu lugar pras Casas da Mamãe no local onde ela ficava no centro… Os painéis do Bandeira de Melo viraram aparador de caixas, sacos e tabelas de preço de quinquilharia. Não é maravilhoso?

    O Rio de Janeiro não é atrativo nem está pronto hoje pro investimento corporativo, por uma grande lista de razões (roubo de carga, energia cara, ISS 5%, ICMS alto, bandidagem, tráfico, baixa observância das leis, etc)

Comente

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui