Mais um empresário foi alvo de acusações por parte da imprensa por conta da posição política, desta vez, aconteceu com o carioca, proprietário do shopping Barra World, José Koury, quando uma conversa de whatsapp gerou uma matéria no colunista Lauro Jardim, do Globo. Porém, Koury fala ao DIÁRIO DO RIO que deturparam o contexto em que alegam que o empresário chamou de “patriotas inocentes” o grupo que depredou prédios públicos de Brasília no último domingo (08/01). “Perguntaram em um grupo de whatsapp se as pessoas em um vídeo, onde haviam idosos, crianças e pessoas rezando, se eles eram terroristas ou inocentes. Então, coloquei um emoji de choro e escrevi “Patriotas Inocentes”. Daí publicaram uma nota na coluna do Lauro Jardim que eu chamei terroristas de Patriotas Inocentes. Obviamente não me referi aos que cometeram atos de vandalismo e, sim, àquelas pessoas que estavam no vídeo”, explica.
Ao se autodeclarar “Democrata Convicto”, o empresário do setor de varejo ainda completa que, embora tenha afeição política a Jair Bolsonaro, que já foi considerado por ele o melhor governo em 20 anos, respeitará o resultado das eleições com apoio ao presidente eleito. “Não concordo e nem apoio qualquer tipo de violência. Mesmo não concordando com algumas das ideias da esquerda, sou um democrata convicto. Apoio e apoiarei o governo eleito. Como já disseram muitas vezes: Estamos todos no mesmo avião e não podemos torcer contra o piloto nem para o avião cair. A maior preocupação que percebo nas pessoas é o patrulhamento das opiniões e manifestação das ideias. Podemos não concordar com algumas coisas, mas temos que respeitar os poderes constituídos”, finaliza ele.
No ano passado, a Polícia Federal abriu investigação contra Koury e mais outros sete empresários, incluindo o dono da Havan, Luciano Hang, por conta de outra troca de mensagens em um grupo de whatsapp. Na ocasião, os participantes da conversa foram acusados de planejar um golpe caso o PT vencesse as eleições.
Na mesma época, em uma entrevista para o DDR, Koury se pronunciou que os prints também foram usados fora de contexto, mas que defenderia quem fosse eleito. “Tenho 64 anos, trabalho pelo menos 12 horas por dia, desde os 16 anos de idade, e sempre fui defensor da DEMOCRACIA e da livre liberdade de expressão e de pensamento. Aquele que for eleito, seja de que partido for, terá nosso apoio integral”, ressalta.
Quem vandalizou têm que ser punido no rigor da Lei, se observarmos casos anteriores, quem faz baderna, são os chamados infiltrados (vândalos profissionais), típico modus operandi de esquerdistas, é fato. Todos tem que ser investigados, inclusive elementos do próprio governo, indícios fortes de facilitação das autoridades, vários avisos foram dados e os órgãos de segurança nada fizeram, uma tragédia anunciada, culminando estragos incalculáveis pelo seu valor histórico, e o governo acabou se beneficiando com a desocupação dos quartéis.
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A RAMPA
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Da ideologia fizeram fanatismo
Do fanatismo fizeram idiotia
Da idiotia fizeram inconformismo
Do inconformismo fizeram anarquia
Da anarquia fizeram tablado
Onde foi encenado
O circo dos horrores
Em que gritos de guerra
Amaldiçoaram toda a Terra
Disfarçados de louvores.
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Da bandeira fizeram capa
Do mastro fizeram mosquetão
Dos ideais fizeram faca
Para sangrar a Constituição
E o colorido da bandeira
Deu lugar à cor vermelha
Do sangue que foi além
Das margens do bom senso
Ignorado pelos pretensos
Patriotas cidadãos de bem.
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Da liberdade de expressão
Fizeram usina de mentiras
Da santidade da religião
Fizeram satânico culto à ira
E da luta por falsa liberdade
Baseada na ilegalidade
Surgiu um golpe frustrado
A democracia subiu a rampa
Mas os golpistas sacripantas
A desceram algemados.
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Eduardo de Paula Barreto
12/01/2023
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É a ditadura da informação. Quanto mais a imprensa militante abandonar o papel primal de reportar notícia para patrulhar a vida dos outros a ponto de não se ter mais sossego para ir na rua ou impor o seu trabalho sob pena de um comentário desabonador não teremos mais paz. Esse comportamento é importado dos EUA onde seu auge ocorreu nos anos 80 e 90 até surgirem questionamentos e limites legais para a cobertura jornalística sob pena de vultuosas indenizações. Somente quando doeu no bolso demarcaram as fronteiras de atuação. Quanto a inocência dos patriotas, fizeram burrada, o que destruíram devem pagar monetária e legalmente. Mas cuidado. A régua ficou mais alta e pular obstáculos para ações erradas será muito mais difícil sem esquecer exemplo do passado que não foram repreendidos.
Sabemos bem quem praticou o vandalismo de domingo. Não foram as pessoas que estavam a mais de 70 dias nas ruas… Quem fez isso são os costumeiros arruaceiros terr0Rist4s que já vimos diversas vezes depredar patrimônio público, as pesquisas do EMBRAPA, invadir fazendas, imóveis, entre outras coisas…