Depois da autorização da Prefeitura à volta dos camelôs às ruas do Rio, as calçadas no entorno da Central do Brasil, no Centro da cidade, apresentavam uma chamativa aglomeração de vendedores ambulantes nesta sexta-feira (05/06). A situação ocorre na região pelo 2º dia consecutivo – também aconteceu na quinta (04/06).
A cidade do Rio de Janeiro tem, ao todo, cerca de 14 mil camelôs licenciados oficialmente a exercer suas vendas. Nesta sexta, o prefeito Marcelo Crivella disse que a maior parte deles continua fora das ruas.
”Nós temos milhares de camelôs, que são chamados ambulante legal. Muitos deles têm mais de 60 anos, outros têm comorbidades. Por que? Porque para ganhar o local na cidade, ter a licença para ser um ambulante legal naquele local e vender aquele produto, umas das vantagens ou da pontuação é ele ser de mais idade ou ter uma doença que necessite apoio da Prefeitura. Portanto, a grande maioria deles não está trabalhando, está recebendo cesta básica da Prefeitura”, disse Crivella.
Triste ver a situação de vulnerabilidade social grotesca que chegou a Central do Brasil. Um prédio com uma arquitetura linda dessas que teve a presença de Dom Pedro II e outros chefes de estado e com importância de mobilidade para a segunda cidade do País merecia uma reforma adequada para melhorar a estética do local como a Gare du Nord em Paris que antes abrigava em seu entorno moradores de rua e drogados e passou por uma reforma incrível virando uma estação bonita, sofisticada. Porque os nossos governantes não pensam na estética urbana? Tristeza demais