A internet e os aparelhos eletrônicos têm se tornado cada vez mais presentes nas nossas vidas, e o sistema educacional segue essa tendência. É cada vez mais comum e incentivado que professores utilizem metodologias de aprendizagem que utilizam a internet, dinamizando as aulas e chamando a atenção dos alunos.
Em 2008, o Governo Federal lançou o Programa Banda Larga nas Escolas (PBLE), que visa levar o acesso à internet às escolas públicas urbanas. Os dados do programa são públicos e foram acessados através da Base dos Dados.
O Instituto Rio21 fez uma análise do trabalho desenvolvido por este programa especificamente na cidade do Rio de Janeiro desde o seu surgimento, em 2008, até 2019. Neste período, 1.601 escolas públicas localizadas na cidade receberam banda larga, possibilitando a conexão com a internet.
O ano em que houve maior número de escolas recebendo o acesso à internet foi quando o programa foi criado, ainda em 2008. Na ocasião, 1.147 escolas receberam banda larga. Os números naturalmente decaíram nos anos posteriores, já que não são criadas tantas escolas por ano.
Ainda assim, o programa não cobre todas as escolas da cidade, que tem a segunda rede de ensino mais extensa do Brasil, segundo o IBGE (2008).
Dentre as escolas que foram contempladas pelo programa na cidade, a maioria faz parte da rede municipal de ensino, correspondendo a mais de 70%. São seguidas, respectivamente, pelas instituições estaduais e federais:
O Programa Banda Larga nas Escolas é uma iniciativa fundamental nos tempos atuais, em que professores e alunos são incentivados a utilizar a internet em sala de aula como ferramenta de aprendizagem.
É importante que seja atendido um número cada vez maior de escolas, com garantia da qualidade da internet fornecida – algo imprescindível ao funcionamento do programa. Os cursos de formação também são indispensáveis para que o corpo docente esteja apto a aplicar o uso de novas tecnologias em sala de aula.