A entregadora Viviane Maria de Souza Teixeira, uma das supostas vítimas das agressões da ex-atleta Sandra Mathias, compareceu à 15ª DP (Gávea), na manhã desta segunda-feira (24), para prestar depoimento sobre a confusão com a ex-jogadora, na qual o entregador Max Ângelo dos Santos foi agredido após defender Viviane. Além de prestar depoimento, Viviane Teixeira teve que se entregar para o cumprimento de um mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas na Justiça de São Paulo. A pendência judiciária é na cidade de Laranjal Paulista, no interior daquele Estado. Ela já está sob custódia, embora alegue apenas ser consumidora de entorpecentes.
Na delegacia, ela teria afirmado que acusação de tráfico de drogas seria falsa e que seria inocente. Ela destacou ainda que a sua prioridade, naquele momento, era prestar depoimento sobre as agressões executadas por Sandra Mathias. O documento que determina sua prisão tem validade até 2036 e consta no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP). Na saída da unidade, Viviane saiu algemada.
“Eu estou aqui para fazer justiça contra a Sandra. Eu sou inocente e estou aqui para falar para todos. E estou sendo acusada, mais uma vez, injustamente”, afirmou Viviane ao portal de notícias G1, acrescentando: “Ela [Sandra] abalou meu psicológico, ela acabou com a minha vida. Eu não sou mais a mesma Viviane”, disse a acusada de tráfico que, em uma vaquinha virtual após a divulgação da confusão, arrecadou mais de 10 mil reais, tendo declarado como sua meta o valor de 150 mil reais.
O DIÁRIO apurou que há muito já havia desavenças entre moradores do edifício, e entregadores da região, em cuja escadaria costumavam ficar. Alguns moradores reclamam da permanência deles, em quantidade, na porta do condomínio.
Segundo a reportagem, a família da entregadora não sabia que ela tinha um mandado de prisão em aberto. A advogada da presa, Prisciany Sousa, teria afirmado ao jornal que Viviane Teixeira disse que desconhecia a pendência.
“Fomos surpreendidos. Ela está chateada porque foi pega de surpresa. É um mandado antigo, de 2017. Ela não esconde que era consumidora de maconha. De fato, ela passou por uma custódia em São Paulo, mas achou que estava tudo bem”, afirmou a advogada ao veículo, destacando que o mandado de prisão seria em decorrência do não cumprimento de medidas cautelares por parte de Vivane, que vive no Rio há 7 anos, supostamente trabalhando como entregadora. A advogada destacou que ela não apresentaria outros problemas com a Justiça. Sobre a demora em prestar depoimento sobre a confusão com Mathias, a advogada disse que Viviane está em tratamento psicológico, sendo que o laudo que constata o problema já estaria em posse das autoridades.
Também entregador, Ricardo Rodrigues Linhares, compareceu à delegacia voluntariamente para prestar depoimento em favor da colega que, segundo ele, é “tranquila, honesta e trabalhadora”. Linhares, que conhece Viviane há 7 meses, disse desconhecer o fato de a entregadora era procurada pela polícia por um crime tão grave. O entregador teria presenciado a confusão em São Conrado. “Eu estava no dia da segunda confusão. A Sandra tentou agredir ela e a Viviane se defendeu. Eu pedi para ela ir embora”, contou ele ao G1, destacando que Sandra “sempre arrumava problemas com os entregadores, com os frentistas. Sempre arrogante”.
Entenda o caso
A entregadora Viviane Teixeira, procurada pela polícia até se entregar na data de ontem, aparece no vídeo viralizado na internet, dias depois da Semana Santa, sendo mordida por Sandra Mathias. Mesmo assim, ela não apresentou queixa contra a agressora que, em depoimento na delegacia, disse ter sido vítima de homofobia, além de ter sido agredida pela entregadora.
No vídeo é possível ver grande parte da confusão. Sandra Mathias passa com o cachorro, em seguida, Viviane chega de bicicleta. As imagens mostram quando Sandra volta, dando início a uma discussão. ‘Ah, é mulher? Não está parecendo’, disse Mathias à entregadora durante agressão.
Em seu depoimento, a agressora admitiu que resolveu partir para cima de Viviane, tendo a entregadora se apoiado na grade, chutando-a duas vezes. A ex-jogadora disse ainda que teria sido vítima de homofobia por parte da entregadora acusada de tráfico e Max Ângelo dos Santos, que entrou na confusão depois, para apartar a briga. No vídeo, Sandra e Viviane discutem:
Sandra: Eu fiz o que para você, rapaz?
Viviane: Rapaz, não, sou mulher!
Sandra: Ah, é mulher? Não está parecendo!
As informações são do G1.
Poderia até ser uma homônima… mas… ela não alegou que nunca esteve em SP na cidade de Laranjal… ao contrário, reconhece que passou por custódia em SP… então, fica claro que tem conhecimento, sim, de que aprontou.
Péssimo é a advogada falar que seja pendência de mandato antigo. Não importa! E 2017 nem é tão antigo. Quem deve precisa pagar!
O rio de janeiro continua lindo kkkk
***Vivane, que vive no Rio há 7 anos, “supostamente” trabalhando como entregadora…
Fica aí um ALERTA para as plataformas que empregam seus entregadores para serem mais minuciosos qto a essa seleção. Se a Viviane foi cadastrada pela plataforma, como não apareceu nenhuma informação no sistema qto a esse mandato ou será que cadastrado é outra pessoa e ela trabalha de forma irregular? Como sou usuário desses serviços de delivery, já teve oportunidade que questionei o entregador (entrega de bicicleta), pq o titular da entrega era uma mulher e veio um homem? Ele respondeu que ela era sua esposa. A gente entende que a vida está difícil mas neste caso, pq ele não era cadastro?
Vejo que nós consumidores desse tipo de serviços, tbém poderíamos fazer a nossa parte, informando a plataforma que o indicado para fazer a entrega foi o ‘um’ e quem fez foi um desconhecidos. Para isso, devemos perguntar o nome dele sem nenhum questionamento.
A traficante deveria ter ficado quietinha,mas quis ver se descolava alguma graninha!!!Vagabunda,q seja presa e volte pra sua terra!!Não precisamos de bandidos de fora!!