Escola de teatro Martins Penna é interditada, um dia após o início das aulas

Alunos e ex-alunos reclamam das péssimas condições da unidade, que apresenta problemas, como: infiltrações, mofo, e rachaduras em paredes

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Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Penna / Wikipédia

Escola de teatro mais antiga da América Latina, a Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Penna, foi interditada pela pela Defesa Civil, nesta terça-feira (7), um dia após o início do ano letivo. Alunos e ex-alunos da instituição reclamam das péssimas condições físicas da unidade e fazem um apelo ao Governo do Estado para que tome as providências necessárias para que alunos voltem às aulas de forma segura.

De acordo com os estudantes são graves e numerosos, os problemas apresentados na escola. O Teatro Luiz Peixoto, que fica no interior da edificação, está fechado por conta da atuação de cupins na estrutura do seu mezanino. Os estudantes temem que a estrutura ceda e caia.

Como o casarão, que integra os espaços da Martins Penna, foi construído no início do XIX, estão presentes em seu interior infiltrações, desníveis no assoalho e mofo em diferentes pontos da estrutura. A sala Claudinete, no segundo andar, sofreu interferências em sua estrutura, com o aparecimento de uma rachadura em uma das suas paredes, sendo que a sacada da sala teve que ser interditada por apresentar risco de queda. De acordo o grêmio estudantil da Martins Penna, as portas da sala estão empenadas por conta da rachadura na parede, que só aumenta. A situação demonstra que há uma movimentação na estrutura, que pode fazê-la ceder.

Segundo o relato da estudante Lorena Araújo, de 24 anos, que cursa o segundo ano, apenas dois espaços da escola são seguros, atualmente. Como a unidade conta com dez turmas, o ano letivo fica inviabilizado por falta de espaço seguro. Ainda segundo a aluna, ex-alunos já denunciavam a presença de inúmeros problemas, sem que providências fossem tomadas. O período pós-pandemia, de acordo com Lorena, teria piorado ainda mais a precariedade da estrutura.

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Alunos e ex-alunos da Martins Penna clamam às autoridades estaduais para que reformas estruturais sejam feitas na unidade, de forma que o compromisso público com a oferta de uma educação pública e de qualidade seja um fato e, não apenas, uma simples promessa.

As informações são do jornal O Dia.

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