Especialista dá dicas para empresários do ramo da estética

Dono da Harmoestetic, Diego Vignoli lista os 5 principais erros que não se pode cometer nesse mercado em crescente expansão

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Foto: Divulgação

A harmonização facial, que corrige imperfeições e ameniza sinais do envelhecimento, é o sonho de muita gente. São procedimentos não cirúrgicos, em que certas substâncias, como a toxina botulínica e o ácido hialurônico, são injetados sob a pele, fazendo o mercado da Medicina Estética crescer rapidamente. Segundo pesquisa da consultoria McKinsey, de 2021, para os próximos cinco anos, a expectativa é de que o mercado global de injetáveis estéticos cresça de 12% a 14% ao ano.

De acordo com o relatório Aesthetic Medicine Market Size & Growth, elaborado pela empresa americana Grand View Research, a projeção é de que, de 2022 a 2030, haja uma expansão de 14,5% (taxa de crescimento anual composta) no faturamento do setor.

Dados da Isaps (sigla em inglês da Sociedade Internacional de Cirurgia Estética) de 2020 lembram que no ranking dos tratamentos não cirúrgicos, o Brasil ficou em quarto lugar com cerca de 622 mil intervenções (4,3% do mercado), atrás dos Estados Unidos, Japão e Alemanha.

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De olho no cenário de oportunidades, onde a concorrência é grande, o dono da Harmoestetic Diego Vignoli listou os 5 maiores erros que podem colocar tudo a perder para você, empresário, passar longe. Confira:

  1. Não ter o capital mínimo necessário para segurar a maturação da clínica e ter o tempo necessário para fazer girar o negócio. “É preciso se inteirar desse capital de giro mínimo necessário, para que sua clínica se sustente e não quebre. Já abri diversas startups, achando que a ideia boa e brilhante bastava, mas quebrei algumas delas por falta de capital. Por isso é importante ter projeção de capital”;
  2. Não arrumar tempo para alinhar expectativas do número de clientes necessários para a clínica faturar. “Já criei também startups digitais achando que um criativo bem impulsionado me traria clientes. Sim, me trouxe, mas de boca de funil e baixíssima conversão. Então, é importante abrir sua clínica alinhando à agência digital que faz a gestão de tráfego e a conversão para não achar que no primeiro mês terão 100 clientes. Há um tempo para isso acontecer”; adverte Diego Vignoli;
  3.  Não entender do mercado que está entrando. “Conheça o mercado em que está entrando. Saiba de todos os procedimentos mais inovadores que existem no mercado e preenchimentos. Dessa forma, vai gerar credibilidade com seus clientes”;
  4. Não saber escolher o profissional que fará os tratamentos. “Ao encontrar o profissional para fazer a harmonização, é essencial saber se ele é especialista na área e há quanto tempo realiza os procedimentos. É preciso ter a certeza da idoneidade dele, se ele tem especialização e experiência”;
  5. Utilizar produtos sem procedência: “Fazer aplicações por conta própria ou com produtos que não são liberados pela Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária -, pode ser altamente perigoso para a saúde/vida de seus clientes e sua clínica. Sempre oriento, na Harmoestetic, que o profissional abra o produto que será usado no paciente, na frente dele, para que confira a marca, se é oficial e se está na validade”, conclui Diego Vignoli.

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