O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, minimizou impactos negativos que o futuro estádio do Flamengo possa trazer ao trânsito na região do Gasômetro, na Zona Portuária da cidade, onde será construído.
Em entrevista coletiva após o leilão que garantiu ao clube rubro-negro a compra do terreno para o erguimento de seu tão sonhado estádio, nesta quarta-feira (31/07), na sede da Prefeitura do Rio, Paes ressaltou a quantidade de transportes públicos disponíveis para o deslocamento do público e afirmou que medidas serão tomadas a fim de evitar problemas a quem optar por ir com veículo próprio.
”Ali, há uma fartura de modais de transportes. Você tem a Rodoviária do Rio, Aeroporto Santos Dumont, VLT BRT, linhas de ônibus… Muito perto, a 700 metros, você tem estações de trem e de metrô. A grande vantagem daquele terreno é justamente essa, a abundante oferta de transporte público de qualidade”, destacou, antes de complementar.
”Óbvio que você tem uma parcela de pessoas que vai vir de carro, mas estimulamos transporte público. O que colocamos no edital: que os acessos têm que se dar pelas vias abundantemente largas que existem em São Cristóvão. Então, nada que engenharia de tráfego e estudos adequados não possam solucionar”, concluiu.
O leilão
Candidato único no leilão do terreno desapropriado pela Prefeitura, o Flamengo arrematou o espaço, de mais de 88 mil metros quadrados e localizado na Rua São Cristóvão, pelo lance mínimo, isto é, quase R$ 139 milhões. A tendência é que o estádio, que será construído no local, fique pronto em 2029.