O Estádio Antônio Mourão Vieira Filho, popularmente conhecido como Estádio da Rua Bariri, deve ir a leilão nos próximos meses. A casa do Olaria, na Zona Norte da cidade, completa 80 anos em breve e é um dos palcos mais tradicionais do futebol carioca. As informações são do GE.
Na semana passada, a 7ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro determinou a penhora do estádio e o prosseguimento no leilão, visando o pagamento das dívidas trabalhistas do Olaria. O clube tem até a próxima terça-feira para recorrer da decisão no Tribunal Superior do Trabalho.
Breve história do bairro de Olaria
Em abril de 2020, o Olaria foi condenado a pagar quase R$150 mil a uma ex-operadora de caixa do clube. A ex-funcionária entrou com o processo em dezembro de 2019 e cobrava o pagamento de 12 meses de salários atrasados, além do 13º, férias e depósitos de FGTS.
Inaugurado em 1947, A Rua Bariri é um dos patrimônios do subúrbio carioca. A primeira partida no estádio foi entre Fluminense e Vasco da Gama, vencida pelo tricolor por 5 a 4. Ao longo das décadas, o estádio foi muito utilizado pelos grandes clubes cariocas. O espaço virou uma atração turística de Olaria, atraindo torcedores de outros times do Rio e do Brasil.
A Rua Bariri também teve grandes craques em sua história, sendo, inclusive, o último clube de Garrincha, ídolo do Botafogo, e bicampeão mundial com a Seleção Brasileira. Atualmente, o “Azulão da Bariri” disputa apenas a Série B do Campeonato Carioca e acumula dívidas trabalhistas.
DECISÃO TOTALMENTE FORA DA CURVA, RIDÍCULA, ALGUÉM TEM QUE FAZER ALGUMA COISA PRA QUE ESSA ARBITRARIEDADE NÃO ACONTEÇA !
A “justiça” e seus casos bizarros, quanta coisa errada nessa decisão. Processo trabalhista: 12 meses de salários atrasados, além do 13º, férias e depósitos de FGTS. Decisão essa que prevê o pagamento de R$150.000,00 – numa conta de padeiro, esse processo entende que a caixa recebia mais de R$10.000,00 mês, o que é fora da realidade – dificilmente ela recebe mais de R$2.000,00. Dai uma decisão da “justiça” quer vender um patrimônio do carioca para uma dívida de boteco como tal. BIZARRO