Estado do Rio de Janeiro chega à 100ª Reserva Particular do Patrimônio Natural

As unidades de conservação criadas em propriedade privada correspondem a mais de 8.400 hectares de floresta protegidos no RJ

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Foto: Divulgação/Governo do Estado

O Estado do Rio de Janeiro atingiu nesta semana uma marca importante na preservação e conservação da Mata Atlântica: 100 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) reconhecidas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade. As unidades de conservação de proteção integral criadas em propriedade privada no território fluminense correspondem a mais de 8.400 hectares de floresta protegidos. 

Estratégicas para a conservação da Mata Atlântica, cujas atividades permitidas são educação ambiental, turismo e pesquisa científica, as RPPNs são criadas voluntariamente por iniciativa de seus proprietários e averbadas junto ao Registro Geral de Imóveis. O reconhecimento de reserva é perpétuo e acompanha a vida da propriedade.

A 100ª RPPN do Estado do Rio de Janeiro simboliza o sucesso do trabalho do Inea e da estratégia da Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade em manter nossas florestas, bens públicos e nosso patrimônio natural, em parceria com a população – comemora o secretário Thiago Pampolha (PDT).

Os avanços na conservação de terras privadas no Rio de Janeiro vêm ocorrendo no âmbito do Programa Estadual de Apoio às RPPNs, instituído em 2007, que oferece suporte técnico e orientação aos proprietários interessados.

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Esses paraísos preservados estão avançando pelo Estado do Rio graças ao empenho do instituto em engajar os proprietários de terras na preservação da Mata Atlântica e difundir a importância de multiplicar esse tipo de unidade de conservação em prol da biodiversidade – avalia o presidente do Inea, Philipe Camepello

Novas reservas

O Inea alcançou a marca de 100 RPPNs por meio do reconhecimento de mais duas reservas deste tipo no município de Varre-Sai, no Noroeste fluminense. A 99ª é a RPPN Pelegrini, que conta com área de 3,8 hectares, e que integra o Sítio Santo Antônio. Já a 100ª é a RPPN Velho Moinho, de 4,5 hectares. 

Em todo Brasil, existem mais de 1.600 RPPNs que preservam mais de 800 mil hectares de áreas naturais no país, conforme os dados divulgados pelo Painel da Confederação Nacional de RPPNs. A maioria delas está na Mata Atlântica.

Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, é recordista em número de RPPNs reconhecidas pelo Inea: são 17 reservas que totalizam 496,04 hectares de área de Mata Atlântica protegidas.

Os municípios de Silva Jardim, na Baixada Litorânea; Varre-Sai, no Noroeste Fluminense; Santa Maria Madalena, no Norte Fluminense, e Teresópolis, na Região Serrana, são os outros que abrigam um expressivo número de RPPNs reconhecidas pelo órgão ambiental estadual.

Silva Jardim conta com 10 reservas que somam 133,9 hectares de área protegida; Varre-Sai, com oito reservas que somam 125,6 hectares; Santa Maria Madalena, com sete reservas, abrangendo 127,7 hectares; e Teresópolis, com sete reservas que englobam 117,94 hectares de Mata Atlântica.

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