Outro verão se aproxima, com probabilidade de calor forte e chuvas em todo o estado do Rio. Essa combinação pode resultar no aumento de casos de dengue. Em 2024, até 30 de dezembro, foram registrados 302.316 casos prováveis, 9.703 internações e 232 óbitos pela doença em todo o estado. Até o momento, esse é o maior número de notificações no sistema da Secretaria de Saúde do Estado do Rio.
Para evitar mais casos em 2025, a SES-RJ preparou um plano de contingência, que teve início no dia 14 de dezembro, Dia D de Mobilização Nacional contra a Dengue. O planejamento inclui uma série de medidas para minimizar os efeitos da doença no período mais quente do ano.
“Até o início de dezembro, a Secretaria capacitou mais de 2 mil profissionais de saúde para o diagnóstico e tratamento da dengue. Para 2025, a pasta preparou uma agenda de visitas técnicas nas nove regiões do estado, com o objetivo de atualizar os protocolos dos municípios em consonância com a nova realidade climática que propicia a propagação de arboviroses”, explicou Claudia Mello, secretária de Estado de Saúde do Rio.
O planejamento inclui visitas às regiões Metropolitana 1 e Metropolitana 2 nos dias 8 e 9 de janeiro, Baía de Ilha Grande e a região do Médio Paraíba em 15 e 16 de janeiro. No dia 22 de janeiro, será a vez da Região Serrana.
Em 2023, o estado do Rio registrou 50.185 casos de dengue e 38 mortes. Em 2022, foram contabilizados 11.400 casos e 17 óbitos, enquanto em 2021 os números ficaram em 2.879 casos e 4 mortes. Já em 2020, o total de casos prováveis foi de 4.461, com 1 óbito. Vale destacar que os dados podem ser sujeitos a revisão.
A Secretaria também reforça a importância da vacina, voltada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, faixa etária que registrou o maior número de hospitalizações por dengue. Cada pessoa deve tomar duas doses da vacina, com intervalo de três meses entre elas.
O benefício da proteção é para os quatro tipos de dengue e o imunizante apresenta 84,1% de chance de prevenir o agravamento da doença.