A estátua “Os Escoteiros” foi furtada nesta quarta-feira (27/05) na Praça do Russel, na Glória. O caso é o sétimo furto a monumentos no Rio este ano, que já teve o roubo da estátua de Noel Rosa e das grades da Pira Olímpica.
A Secretaria de Conservação afirma que ainda será feito o boletim de ocorrência para o início das investigações policiais. A reposição de peças em bronze, por furto ou vandalismo, não faz parte do contrato anual de conservação, esclarece a nota da entidade.
A nota também explica que quando um monumento é danificado ou vandalizado, é preciso fazer a elaboração de um projeto com previsão orçamentária independente, sendo necessária a abertura de licitação para os reparos. Por isso ainda não há valor estimado do prejuízo com vandalismo de monumentos.
Ficaram as botas
De um menino levado!
Um sonho roubado!
Por um vil metal!
Nas mãos a bandeira, o chapéu!
No pescoço o lenço escoteiro!
Aquele olhar de mateiro!
Ali não veremos mais!
Lembrança de um feito de glória!
Gratidão dos irmãos chilenos!
Agora só o que temos!
A sensação de vazio!
Em sonho, talvez ouçamos o grito:
Estou aqui! Estou aqui!
Estou junto de BP!
Não se preocupem!
Mas não percam o caminho!
Levem em seus corações faceiros
Todo o ideal escoteiro
Que em bronze representei!
Júlio Schneiders
PU3JSN – G.E. Tupã-Ci – 04/RS
Isso mostra o quanto o patrimônio público não é protegido como deveria pelo órgão competente.
Segundo a Constituição da República, cabe à Guarda Municipal atuar na proteção dos bens, serviços e instalações do município.
Contudo, o que vemos é uma GM-Rio (como em outros municípios) desviada dessa finalidade fazendo trabalho típico de Polícia, havendo, nesse sentido, sobreposição e confusão das atribuições de direito dos dois órgãos.
O desvio se intensifica desde a criação, mas, principalmente, da última década pra cá com a estruturação eminentemente militarizada – e inconstitucional.
A nomeação de militares para chefia do órgão e cada vez mais o tom político pelo envolvimento da GM-Rio com o discurso “lei e ordem” entrando em funções da Polícia Militar (que não devia ser Militar) só contribui para acentuar essas discrepâncias.
Diante disso, andamos pelas ruas e vemos praças com equipamentos destruídos, sinais e placas de sinalização e pontos de ônibus vandalizados e pontos turísticos visitados por turistas e cariocas em estado deplorável.
Vamos fazer um ‘bolo, para ver qual é a próxima.
O prefeito devia voltar para a sua igreja, a agenda religiosa dêle ñ permite cuidar da cidade.
Como pastor êle é bem melhor, afinal é mais fácil conseguir dízimos do que impostos q são desviados/roubados.
E além do mais estátua e monumento para êle é heresia, q se destruam, diz o seu livro sagrado.
Vade Retro……Prefeito de cêra escroto.
Mais um monumento é roubado no Rio de Janeiro. Desta vez, foi a estátua “O Escoteiro”, que ficava na Praça do Russel, na Glória. O local era conhecido como o antigo “Campo dos Escoteiros”, pois era ali que se iniciava o Grande Jogo, o maior evento anual que reúne grupos de todo o Estado do Rio de Janeiro. Coincidência, ou não, o Grande Jogo deste ano está marcado para o próximo domingo. Milhares de pessoas estarão no Aterro do Flamengo e o clima será marcado pela tristeza com o sumiço da obra. O Movimento Escoteiro foi reconhecido recentemente como Patrimônio Imaterial da Cidade do Rio de Janeiro.
Esta estátua foi doada pelos Escoteiros do Chile em agradecimento aos nossos escoteiros que ajudaram a socorrer as vítimas do terremoto que atingiu as cidades de Coquimbo e Atacama, na década de 1920. A obra é assinada por Fernando Thauby, escultor e pintor chileno, e foi inaugurada em 1923.
Para a Diretoria da Região Escoteira do Rio de Janeiro, esta é uma perda irreparável. A entidade lamenta que ações de vandalismo dessa monta tenham atingido mais um monumento de grande significado para todos, principalmente para os Escoteiros do Rio e do Brasil, uma vez que foi presente em reconhecimento pelas ações desta comunidade. Os voluntários que atuam no movimento agora esperam que as autoridades atuem com agilidade e dedicação para recuperar ou repor essa grande homenagem ao trabalho voluntário e humanitário desenvolvido por eles.