Três estudantes do Colégio Bom Jesus Menino Jesus, em Itaipava, distrito de Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, criaram um aplicativo para auxiliar na prevenção de desastres naturais na cidade. O ”Petro Nature”, ainda em fase de protótipo, foi desenvolvido durante as pesquisas das aulas de Iniciação Científica da escola, ao longo de 2022, quando os alunos estavam no 9º ano. Agora, eles pretendem dar continuidade ao trabalho, viabilizando outras funções do app e colocando-o no mercado.
Arthur Ochi, Breno Chrisóstomo e Gabriel Gomes foram motivados ao tema da pesquisa após diversos episódios de enchentes e outros desastres naturais ocorridos em Petrópolis – em especial o de fevereiro de 2022, quando aproximadamente 300 pessoas acabaram morrendo e cerca de 600 ficaram desabrigadas por conta de deslizamentos de terra decorrentes de fortes chuvas.
Dentro da Iniciação Científica, primeiramente os estudantes realizam uma pesquisa teórica sobre o tema e depois partem para a prática. Na teoria, eles estudaram questões ambientais e o histórico de ocorrências em Petrópolis; na prática, fizeram o protótipo do aplicativo, tudo sob orientação da professora Ana Carolina Carius.
Vale ressaltar que o ”Petro Nature” tem diversas funções, mas a principal é o canal em que o usuário pode fazer denúncias de situações que possam resultar em impactos ambientais (como incêndios, riscos de deslizamentos, entre outros) e até desastres naturais em Petrópolis. Também há no app notícias sobre meio ambiente e um chat, em que é possível entrar em contato com os administradores.
Agora, os estudantes pretendem inserir uma funcionalidade para que ONGs, instituições em geral e o poder público (órgãos como Defesa Civil, polícia, entre outros) possam receber essas denúncias diretamente e com rapidez. O app também já possui algumas informações adicionais sobre desastres naturais e notícias relativas ao meio ambiente.
”O app vai alertar a todos que é preciso cuidar e proteger o espaço em que vivemos. Nós queremos colocar o app no mercado para isso. E, claro, prevenir os impactos ambientais, os riscos que se transformam em tragédias na nossa cidade”, explica Breno.
