Um estudo publicado na última segunda-feira (11/07), realizado pelo Observatório da Violência Política e Eleitoral, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), mostra que, no primeiro trimestre de 2022, o território fluminense registou 14 ocorrências relacionadas à violência sofrida por lideranças políticas. Esse número, inclusive, que representa 12,4%, lidera o levantamento.
São consideradas violências ameaças, agressões, homicídios, atentados, homicídios de familiar, sequestros e sequestros de familiar. O RJ, que no trimestre anterior liderava com maior número de incidências, aparece neste novo levantamento com 4 casos (14,8%). Mas, novamente, se destaca em primeiro lugar com 15,4% na categoria ”ameaça”.
Agressão | Ameaça | Atentado | Homicídio | |
RJ | 8 (15,4%) | 2 (10,5%) | 4 (14,8%) |
A pesquisa também revelou os partidos que mais sofrem, ou sofreram, no primeiro trimestre de 2022.
Políticos de 23 partidos foram vítimas de alguma violência no primeiro trimestre de 2022. Novamente, partidos de diferentes espectros ideológicos somam casos. No período, o PT foi o mais atingido, com 10 casos (8,8%), seguido por Republicanos com nove (8%), PP, PSOL e União Brasil, com oito casos cada (7,1%), e MDB e PL com sete casos cada (6,2%).