Eu odeio o meu chefe, e agora? Como o autoconhecimento pode te ajudar com esse dilema

Professora Rosane Ventura ensina técnica de respiração para "sobreviver" a esse tipo de relação com a chefia

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Ilustração (Picabay)

Quem nunca passou por isso, pode ser que algum dia venha a passar, não é mesmo? Você já parou para refletir que quando nos irritamos com alguém, geralmente não é com esse alguém em si, e sim com a atitude ou comportamento desse alguém. Já percebeu isso? Então o primeiro passo é você desvincular a pessoa do comportamento. Dessa forma, você julgará o fato e não a pessoa por trás dele. Isso já pode minimizar algo.

Outra dica é você lembrar que “senão” é benção, é lição. Se você não gosta do seu chefe, provavelmente não enxerga como benção essa relação. Então? É lição. Uma oportunidade de aprendizado. Ahh Rosane, como assim aprendizado tendo que suportar alguém que tem atitudes que desaprovo, ou até mesmo com desvio de caráter? Pois é, aprendizado sim. Em primeiro lugar sobre você mesmo e como você lida com aquilo que não é como gostaria. Afinal, a vida é assim. Com coisas que não gostamos ou desaprovamos. Conviver com quem amamos é infinitamente mais fácil de que com que não amamos ou gostamos. Além de ser mais confortável. Mas o que você aprendeu no conforto?

Normalmente é no espaço do desconforto que podemos extrair mais ensinamentos. Uma oportunidade de observar o que acontece internamente em você, suas emoções e pensamentos quando está junto ao seu chefe por exemplo. Eles tem muito a lhes ensinar sobre você mesmo e o que precisa ser ajustado em você para lidar de forma mais saudável com o que sente. Transformar essa situação. Porque pode ser que você não possa mudar de chefe, sendo assim, não pode mudar o que sente em relação a essa pessoa. Mas pode escolher sua atitude em relação ao que sente, esse é o caminho do autoconhecimento. Eu diria mais, da libertação. Porque cabe a nós a responsabilidade de não permitir que o outro nos faça mal. E isso só acontece quando você permite. Se você alimentar o sentimento negativo que sente por essa pessoa, isso só fará mal a você mesmo e a situação não se transforma, simplesmente, persiste.

Talvez você já deve ter ouvido falar no ditado: “quando a gente muda, o mundo muda”. É sobre isso. Sua mudança interna reflete diretamente no campo externo. E dessa forma concluir que não devemos permitir que o outro seja fonte de esgotamento, reclamações ou qualquer tipo de sentimentos autodestrutivos.

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Dentro dos meus estudos e caminhada, sinto cada vez mais que um dos maiores desafios da humanidade se encontra nos relacionamentos interpessoais. Transformar nossas relações em laboratórios de nós mesmos pode se tornar uma jornada reveladora.

Agora, se você ainda não se sente pronto para experimentar o que te propus vou te apresentar uma técnica simples de respiração. Ela vai equalizar suas emoções e te trazer calma para não perder a paciência perante seu chefe. Fazer com que você possa se posicionar de forma mais consciente e madura.

Anote ai: inspire por 2 ou 3 segundos e exale em um tempo maior ou no dobro de tempo da sua inalação. Sempre pelas narinas. Repita, no mínimo, 5 vezes. Ideal, 10 vezes. Seu chefe nem vai saber que você está fazendo.

E mãos a obra!

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Rosane Ventura, especialista em saúde mental, Yoga e Mindfulness, é comprometida em promover bem-estar emocional. Referência em terapias holísticas e práticas ancestrais, fornece orientações para enfrentar desafios do dia a dia e lidera retiros espirituais focados em autoconhecimento.
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