A possibilidade da seleção brasileira ser comandada por um técnico estrangeiro nunca foi tão forte. Isso porque, de acordo com o site ”ge”, em meio à provável saída de Dorival Júnior, Carlo Ancelotti, do Real Madrid, é considerado pela CBF a primeira opção para assumir o cargo. No entanto, diante da complexidade da negociação, uma vez que o italiano tem contrato com o clube espanhol até meados de 2026, o português Jorge Jesus, ex-Flamengo e atualmente no Al-Hilal, da Arábia Saudita, surge como ”plano B”.
Inegavelmente, o sonho de consumo da CBF para o cargo de treinador da Seleção é Ancelotti, de 65 anos, que, por sua vez, é simpático à ideia. Mas, o fato de possuir vínculo com o Real Madrid por ainda mais de um ano e estar focado na temporada, participando da Liga dos Campeões da Europa e tendo pela frente a disputa do Super Mundial de Clubes, por exemplo, faz o interesse brasileiro ser difícil de se tornar realidade, ao menos por ora.
Já Jorge Jesus, de 70 anos, que também disputará o Super Mundial, tem contrato com o Al-Hilal apenas até o fim do referido torneio, o que torna a negociação mais plausível. O treinador, vale lembrar, teve passagem marcante pelo Flamengo recentemente, conquistando cinco títulos: Conmebol Libertadores (2019), Campeonato Brasileiro (2019), Recopa Sul-Americana (2020), Supercopa do Brasil (2020) e Campeonato Carioca (2020). Mesmo em menos de um ano no comando do time rubro-negro, é considerado um dos mais importantes da história do clube. O fato de ter tido sucesso no futebol brasileiro, inclusive, é um dos pontos positivos considerados pela CBF para a possível contratação.
E Dorival?
Técnico da seleção brasileira desde janeiro de 2024, Dorival Júnior vive grande pressão no cargo após a derrota por 4×1 para a Argentina, na última terça-feira (25/03), em Buenos Aires, pela 14ª rodada das Eliminatórias, além da insatisfação popular com as más atuações recentes da equipe. Nesta sexta (28/03), o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, terá uma reunião com Dorival para avaliar a permanência ou não do treinador. A saída, porém, é considerada iminente.