O ex-governador do Rio Sérgio Cabral foi condenado nesta quarta-feira (28) a mais 18 anos de prisão, por crimes de lavagem de dinheiro. Condenado em 11 ações penais da Lava Jato, Cabral agora soma pena total de 233 anos e 11 meses de prisão. A decisão é do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, relativa a delitos investigados nas operações Calicute, Eficiência e Mascate.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o esquema apontado neste processo segue o modelo revelado na Operação Mascate, quando Ary Filho tido como um dos principais operadores financeiros de Cabral, foi preso preventivamente. As investigações revelam uma rede de empresas parceiras que tinham contratos fictícios com membros da organização criminosa, uma delas o Grupo Dirija.
Foram condenados também nesta quarta: Ary Filho, operador financeiro – pena de 5 anos e 6 meses de reclusão – Sergio de Castro Oliveira, o Serjão , operador financeiro – pena de 6 anos e 8 meses de reclusão – Gladys Silva Falci de Castro Oliveira, esposa de Serjão – pena de 8 anos, 10 meses e 20 (vinte) dias de reclusão – Sonia Ferreira Baptista, governanta da casa de Cabral – pena de 11 anos, 1 mês e 10 (dez) dias de reclusão – Jaime Luiz Martins, sócio do Grupo Dirija – pena de 12 anos, 2 meses e 20 dias de reclusão – João do Carmo Monteiro Martins, pai de Jaime Martins, sócio do Grupo Dirija – pena de 12 anos, 2 meses e 20 dias de reclusão.
