Ex-operador de Cabral faz delação premiada e afirma ter dado propina a Pezão

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Luiz Fernando Pezão, ex-governador do Rio de Janeiro - Foto: Reprodução/Internet

A Operação Lava-Jato tem um novo delator. Trata-se de Sérgio de Oliveira Castro, mais conhecido como Serjão, que era um dos principais operadores do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral.

A colaboração premiada de Serjão à Lava-Jato foi homologada em setembro do ano passado, mas só foi comunicada oficialmente à Justiça Federal do Rio nesta segunda-feira (13/01).

A oficialização ocorreu nesta terça (14/01) através do juiz da Lava Jato no Rio, Marcelo Bretas, que aproveitou também para suspender os outros interrogatórios do dia, inclusive o do ex-governador Luiz Fernando Pezão.

A decisão de Bretas vai de acordo à determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) de que os réus devem ser ouvidos depois de terem acesso às colaborações e também ao interrogatório dos colaboradores.

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Pezão chegando à Justiça Federal do Rio; depoimento acabou não acontecendo – Foto: Guilherme Pinto/Agência O Globo

Em seu depoimento, Serjão relatou que Pezão recebia ”mesadas de propina”, com valores entre R$ 50 mil e R$ 150 mil.

”No 1º governo do Sérgio Cabral, desde o 2º mês, foi instituída uma vantagem para algumas pessoas do governo. Entre elas, o (futuro) governador Pezão”, disse o delator.

Serjão também contou que os valores ”sempre foram entregues nas mãos de Pezão”, e que, posteriormente, aumentaram.

Pezão se defendeu dizendo que nenhum empresário confirma as acusações. Segundo ele, as denúncias seriam restritas ao grupo ligado a Cabral.

”Na acareação, o Miranda, que tinha apontado R$ 40 milhões, fala em R$ 25 milhões. Não é verdade. Nenhum empresário confirma o que ele está dizendo”, disse o ex-governador.

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1 COMENTÁRIO

  1. Todos os noticiários que pôem em evidência as safadezas dos senhores políticos em todo o Brasil, refletem, com verdade ou não, que o Brasil precisa de uma varredura de cima a baixo, doa a quem doer. Cadeia igual para todos, sejam bandidos do costume, sejam governador, seja de qualquer extrato social ou de qualquer função pública sem exceção. Não deverá haver contemplação,seja Governador, seja Prefeito, seja vereador, etc. etc. Só assim, futuramente, aprenderão a serem corretos na função pública, servindo a Nação.

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