O governador Cláudio Castro nomeou Vinícius Farah como o novo presidente do Detran-RJ. A nomeação foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (24). Farah, que já esteve à frente do departamento, retorna ao cargo em substituição ao delegado Glaucio Paz.
“Vinícius Farah é um gestor experiente e tenho certeza de que conduzirá o Detran com excelência, dando continuidade aos avanços tecnológicos que modernizaram os serviços e facilitaram a vida da população. Agradeço ao delegado Glaucio Paz pelo trabalho realizado”, afirmou Cláudio Castro.
O novo presidente assume a missão de ampliar a transformação digital do órgão e aprimorar o atendimento ao público nos serviços de vistoria de veículos, identificação civil e habilitação.
Perfil de Vinícius Farah
Formado em marketing, Vinícius Farah foi prefeito de Três Rios por dois mandatos e recebeu cinco vezes o Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor. Também foi vice-presidente de Desenvolvimento da Frente Nacional dos Prefeitos e atuou como secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico entre 2021 e 2022. Em 2017, presidiu o Detran-RJ pela primeira vez.
Histórico e Controvérsias
Durante sua trajetória política, Farah se envolveu em investigações. Em agosto de 2018, o TRE-RJ apreendeu veículos supostamente alugados pelo Detran-RJ para transportar pessoas ao lançamento de sua candidatura a deputado federal. A assessoria do político negou qualquer irregularidade e afirmou que os carros foram contratados por sua equipe de campanha.
No mesmo ano, Farah foi preso temporariamente no âmbito da Operação Furna da Onça, desdobramento da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro. As investigações apontavam que parlamentares da Alerj alocavam funcionários comissionados e terceirizados no Detran-RJ em troca de apoio político. A defesa do ex-deputado declarou à época que confiava na Justiça, e a prisão temporária não foi convertida em preventiva, resultando em sua liberação poucos dias depois.
mais do mesmo… bandido de terno apoiando bandido de gravata.
Corrupto no PL? Conta uma novidade.
Pelo visto, nada provado, e sobre alocar funcionários comissionados e terceirizados, seria como o presidente da República nomear ministros de partidos políticos aos cargos, para obter apoio. Tudo normal!