Expansão dos brechós na cidade contribui para redução da poluição ambiental

"Produção têxtil é uma das quatro indústrias que mais consomem recursos naturais, gastos com água e utilização de produtos químicos. Isso impacta de forma direta o meio ambiente", afirma a empresaria Manu Farias

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Brechó Fashion Carioca / Divulgação

Após tempos de preconceito e incompreensões, os brechós vêm ganhando o espaço que merecem na sociedade. Cada vez mais pessoas, com os estilos e poder aquisitivo diversos têm aderido à essa forma de comércio cada vez mais sofisticado.

Com a reutilização das roupas usadas, os brechós também contribuem para a redução dos impactos ambientais gerados pela fabricação e descarte inadequado desses itens. Por isso, muitas celebridades têm destinado peças dos seus guarda-roupas aos brechós. Isis Valverde, Manu Gavassi e Adriana Bombom são algumas das famosas que adoram dar um passeio pelos brechós da cidade.

Considerado um dos melhores brechós do Rio de Janeiro, o Fashion Carioca, localizado no Città América, na Barra da Tijuca, reúne peças de grifes nacionais e internacionais comercializadas a preços convidativos. Por isso, atrai uma clientela diversificada e preocupada com as causas ambientais, como destaca Manu Farias, dona do negócio.

“Uma das coisas que mais me deixa feliz é ver esse crescimento dos brechós, as pessoas estão perdendo a resistência de adquirir itens de segunda mão”, afirmando Manu, acrescentando que os brechós ajudam a prolongar o uso das roupas.

A empresária destaca que, além de fazer girar a economia local, os brechós também contribuem para a atualização da indústria da moda, que funciona ciclicamente. Os brechós, dessa forma, mantêm as tendências sazonais sempre em voga, atendendo às exigências dos clientes por peças únicas, acessíveis e com beneficiamento de práticas sustentáveis.

“Segundo estudos, a produção têxtil é uma das quatro indústrias que mais consomem recursos naturais, gastos com água e utilização de produtos químicos. Isso impacta de forma direta o meio ambiente. Por isso gosto de dizer que não existe peça mais sustentável do que aquela que já existe. Se a gente reutilizar, contribui para um mundo melhor”, conclui Manu Farias.

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