Exposição no Museu de Arte do Rio destaca a cultura e a resistência dos povos indígenas

Exposição de Daiara Tukano promove a beleza feminina ancestral

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Daiara Tukano na 34ª Bienal de São Paulo, em 2021. Reprodução: Alberto César Araújo/Amazônia Real.

A partir deste sábado (11), a cidade do Rio de Janeiro recebe a primeira exposição individual da artista indígena Daiara Tukano no Museu de Arte do Rio (MAR). A mostra “Pamuri Pati – Mundo de transformação” é realizada em parceria com a galeria Millan, de São Paulo, que representa a artista, e ficará em cartaz até o dia 25 de agosto.

Através da mostra, a artista aborda as transformações sociais vistas através das perspectivas femininas e da comunidade indígena. Para ela, isso se dá por uma retomada da “memória ancestral” com a qual a sociedade se reconecta.

” Quero compartilhar um pouco da cultura do meu povo, mas também dessa vivência de luta. Em função das fortes mudanças climáticas é importante ouvir os povos que sabem se comunicar com a natureza. E a arte indígena cumpre esse papel”, afirma Daiara.

O Museu de Arte do Rio é um equipamento da Prefeitura do Rio, de responsabilidade da Secretaria Municipal de Cultura, gerido pela Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI). A mostra faz uma retrospectiva da carreira da artista, reunindo mais de 70 obras, entre elas pinturas, esculturas e instalações.

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A expressão “Pamuri Pati” significa “mundo de transformação”, conceito arraigado na cultura indígena. “Para nós, os seres do mundo são seres em transformação. O mundo em transformação traz todas essas narrativas desde os petróglifos, que são as pinturas mais antigas em pedras e cachoeiras”, destaca a indígena.

De acordo com a Prefeitura do Rio, receber a exposição cumpre a missão do museu de trazer a linguagem e as percepções dos artistas contemporâneos brasileiros.

“Viabilizar o acesso à expressão de tanta força e diversidade dos povos indígenas, valorizando a língua, que está na base da conexão social de todos os povos, fortalece o MAR como um espaço aberto e plural, que promove a arte e a cultura”, afirma Leonardo Barchini, diretor da OEI no Brasil.

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1 COMENTÁRIO

  1. Gosto muito da cultura indígena.
    Antes da colonização os indígenas daqui viviam livres e felizes,até que vieram os europeus e estragaram tudo.Cometeram genocídio e aculturação(em matanças,estupros,escravidão,transmissão de doenças e conversão forçada ao catolicismo).
    E o mais patético é que os zé ruelas da extrema-direita(bolsonetes) ficam negando isso.Absurdo.

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