Exposição no Museu do Amanhã aborda as consequências da superpopulação

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Crowd of people at the street city center

A exposição “PRATODOMUNDO – Comida para 10 bilhões” será inaugurada no dia 12/04 no Museu do Amanhã, e leva o público a refletir sobre possíveis soluções ecológicas e sustentáveis. Alguns dos fatores mencionados pela mostra são o cultivo em regiões pouco exploradas (tundra, oceanos e desertos), além do consumo de alimentos como algas, insetos e plantas.

A exposição de 650m² será dividida em cinco grandes áreas: “A cultura do comer” mostra como nossos hábitos de alimentação estão se globalizando, com fluxos intensos; “Novas fronteiras agrícolas” destaca locais alternativos que já produzem alimentos mas que terão de intensificar essa produção; “Tecnologias” fala das técnicas para aprimorar a genética e os nutrientes dos alimentos e sua maior resiliência às mudanças climáticas; “Saúde e sociedade” aborda a qualidade das dietas globais; e, por fim, “Comida para o amanhã”, onde  o visitante se torna o protagonista para resolver alguns desafios na alimentação de um planeta superpopuloso.

“A desigualdade, um dos maiores desafios deste século, deve se agravar ou saberemos lidar com ela, a ponto de termos um melhor índice de desenvolvimento? Não podemos esquecer que comer é um ato essencial e social. Nutrir é um hábito cultural fundamental para nossa sobrevivência. O crescimento populacional nos força a refletir sobre os desafios a serem enfrentados para sobrevivermos com qualidade nutricional, sustentabilidade e diversidade de produção no mundo do amanhã”, explica Leonardo Menezes, curador da exposição e gerente de Conteúdo do Museu do Amanhã.

A exposição “Pratodomundo” é realizada pelo Museu do Amanhã, sob a gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão. Tem patrocínio do Carrefour e apoio da IBM, ambos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Ela ainda conta com apoio de Comida Invisível e Isla Sementes e parceiros de conteúdo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), Embrapa e Agência France Presse.

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