A história do telefone celular, assim como sua evolução ao longo dos anos, ganhará, a partir do dia 23 de maio, uma exposição no Museu do Amanhã, na Praça Mauá, região portuária do Rio de Janeiro. Com 50 anos de existência, o aparelho foi criado, pelo engenheiro americano Martin Cooper. Tudo isso estará na mostra Celular 50, que já está sendo montada e vai misturar tecnologia e arte. A mostra também chamará a atenção para o uso inadequado e danoso do celular.
Meio século depois, ninguém imaginava que o equipamento seria responsável por uma revolução na comunicação e na vida das pessoas. Hoje, 5,22 bilhões de pessoas no mundo usam celulares. No Brasil, são 250 milhões de números. O primeiro aparelho foi desenvolvido pela Motorola, em 1973.A
A narrativa leva o público por seis seções: Buraco Negro, Mobilidade e Liberdade, Popularização e Individualização, Multiplicidade, Excesso e Labirinto de Possibilidades. Em cada uma, o público poderá mergulhar em experiências que marcaram as gerações dos aparelhos celulares e seus devidos impactos, com um convite final a reflexão para o que ainda está por vir. Os visitantes também terão a oportunidade de conhecer um protótipo original do DynaTAC 8000x, relíquia cedida pela empresa Dyna LLC, do inventor e “pai” do celular, Martin Cooper.
O celular chegou ao Brasil no final da década de 1980. O primeiro sistema de celular implantado no país foi em 1989, no Rio de Janeiro. Uma curiosidade sobre o nome celular é que o sistema de telefonia móvel se chamava, originalmente, sistema de células, porque consistia em distribuir antenas em pequenas células geográficas espalhadas pela cidade. Como não era possível ter uma antena que cobrisse a cidade inteira, eram espalhadas antenas por toda cidade.
Assim, se uma pessoa que estivesse em Santa Teresa, no centro do Rio, por exemplo, e se deslocasse para Botafogo, seria possível continuar conversando pelo celular durante o trajeto.