Tem coisas que não dá para explicar, uma delas foi a venda em leilão da antiga fábrica de doces Bhering, no Santo Cristo, e que serve de ateliê para dezenas de artistas cariocas. A venda em si não é o problema, o problema foi o valor. Avaliada em mais de R$ 18 milhões pela Sérgio Castro Imóveis foi vendida por apenas R$ 3 milhões. Quem deu a super sorte de comprar por um valor tão baixo foi a Syn-Empreendimentos Imobiliários.
Enquanto o atual prefeito Eduardo Paes fala em Porto Maravilha, que vai gastar um valor absurdo na demolição da Perimetral, construir museu, deixa isso acontecer e sem fazer nada…
E precisa ser explicado como o imóvel foi vendido por um valor tão abaixo do mercado e por que não houve um movimento da Prefeitura do Rio para salvar o local utilizado para cultura, podendo até declarar o tombamento do imóvel.
O Diário do Rio apoia o movimento Bhering Resiste em favor da cultura carioca.