Na última terça-feira (25/06), Lotsove Lolo Lay Ivone e Maurice Kabagambe, respectivamente mãe e irmão de Moise Kabagambe, congolês refugiado assassinado em 2022, quando trabalhava em um quiosque na Barra da Tijuca, Zona Oeste carioca, receberam a Medalha Tiradentes Post Mortem, considerada a maior honraria póstuma do Rio de Janeiro, da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj).
A cerimônia foi conduzida pela presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos (CDDHC) da Alerj, deputada Dani Monteiro (PSOL). Para ela, a entrega da honraria à família de Moise não é apenas uma maneira de lembrar a memória do congolês, mas reconhecer a importância de todos os refugiados que chegam ao Rio em busca de uma vida digna, com trabalho, segurança, moradia e estudo.
”Realizar essa sessão solene é valorizar e contribuir com a memória de Moise, mas é também lutar pelo futuro de tantos outros migrantes e refugiados aqui no nosso estado, que não podem de maneira nenhuma padecer de uma letalidade brutal e violenta como essa. Precisamos de políticas publicas e até mesmo o direito ao trabalho precisa ser pontuado”, afirmou Dani.
A celebração alusiva ao Dia Mundial dos Refugiados, comemorado na última quinta (20/06), também teve a premiação de diversas entidades de proteção aos direitos dos refugiados.
Foram contempladas com o Prêmio Marielle Franco as ONGs Abraço Cultural; Haiti Aqui; Venezuela Global; Associação Mawon; LGBT+ Movimento; além de Eliane Vieira Almeida, coordenadora de Migração e Refúgio e secretária executiva do Comitê Estadual Intersetorial de Políticas de Atenção aos Refugiados e Migrantes (Ceiparm).
Em 2023, mais de 143 mil pessoas estavam refugiadas no Brasil, de acordo com o último relatório do Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra).
Palhaçada!!!E brasileiro assassinado,não vale nada?O cara era metido a marrentinho, foi morto por seus próprios colegas!!
E brasileiros assassinados por fdps q só querem cerveja?Esses não valem nada?
Ridículo isso!!!Mesmo porque refugiado porque?Congo está em guerra?Refugiados pra mim são de países em guerra…