Famílias que perderam suas casas no incêndio em Santa Cruz ficam desabrigadas novamente

Sem o auxílio da Prefeitura e com a entrega do galpão cedido por uma igreja, moradores dependem da ajuda de parentes para ter onde se abrigar

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Foto: Reprodução/TV Globo

Os moradores das moradias populares Unidos Venceremos, que pegou fogo no dia 14/01 estão novamente sem lugar para morar. Até então, as famílias estavam alojadas em um galpão cedido por uma igreja na região. O local iniciou obras que já estavam planejadas no dia 12/02, ultima sexta-feira.

Entre as famílias que perderam suas moradias, 147 conseguiram receber o Auxilio Habitacional temporário. Mas as outros 58 ainda não tiveram resposta da Prefeitura. Sem auxílio os moradores estão improvisando local para se abrigarem com familiares até que consigam receber o aluguel social. Segundo informações da representante do grupo, Rosangela Rocha, não está havendo diálogo com a Secretaria Municipal de Habitação e Cidadania (SMHC). Com isso, não há previsão de qualquer auxilio.

No dia 11/02 foi realizada uma reunião das famílias com o Núcleo de Terras e Habitação (NUTH) da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPRJ). O Ouvidor-Geral, Guilherme Pimentel, enfatiza que situação exige urgência da concessão do aluguel social para os moradores:

“Cinquenta e oito (58) famílias estão vivendo de favor em um galpão emprestado por uma igreja. Lá, há apenas dois vasos sanitários para cerca de 200 pessoas, entre elas muitas crianças pequenas e alguns idosos. Além disso, elas só têm até semana que vem para ficar no local, e não possuem lugar para onde ir. É preciso garantir o aluguel social imediato como solução temporária, sem deixar de providenciar moradia digna definitiva para as mais de 200 famílias que perderam tudo no incêndio”, disse Guilherme.

 A DPRJ aguarda resposta de uma solicitação enviada à Prefeitura para entender porque essas 58 famílias não receberam o AHT e quais providências podem ser tomadas para garantir que essas pessoas tenham o direito à moradia garantido.

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Costa do mar, do Rio, Carioca, da Zona Sul à Oeste, litorânea e pisciana. Como peixe nos meandros da cidade, circulante, aspirante à justiça - advogada, engajada, jornalista aspirante. Do tantã das avenidas, dos blocos de carnaval à força de transformação da política acreditando na informação como salvaguarda de um novo tempo: sonhadora ansiosa por fazer-valer!

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