‘Faraó dos Bitcoins’ processa Igreja Universal para reaver doações de mais de R$ 72 milhões

Preso desde agosto de 2021, o empresário é acusado de crimes contra o sistema financeiro e contra a ordem tributária, entre outros

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Glaidson Acácio dos Santos, popularmente conhecido como ''Faraó dos Bitcoins'' - Foto: Reprodução

O empresário Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como o “Faraó dos Bitcoins”, entrou com processo judicial contra a Igreja Universal do Reino de Deus para reaver as doações por ele realizadas à instituição. Ao todo, a Universal recebeu mais de R$ 72 milhões e 300 mil do empresário. O “Faraó dos Bitcoins” pede ainda o pagamento de R$ 200 mil por danos morais.

De acordo com a defesa do empresário, a Universal agiu de má fé contra ele, ao solicitar uma investigação sobre a origem do dinheiro doado, ao mesmo tempo em que recebeu R$ 30 milhões de Glaidson. O documento da defesa do “Faraó dos Bitcoins” protocolado na Justiça do Rio ressalta que a igreja de Edir Macedo é conhecida por sua forma agressiva de convencer os fiéis a disponibilizar as ofertas.

Boa parte das doações de Glaidson Acácio foram feitas pela empresa G.A.S Consultoria e Tecnologia, no valor de R$ 59 milhões e 490 mil. O restante do valor foi doado pela pessoa física de Glaidson, via  conta bancária e cartão de crédito pessoal.

Preso desde agosto de 2021, o “Faraó dos Bitcoins” é acusado de crimes contra o sistema financeiro e contra a ordem tributária, lavagem de capitais e organização criminosa. O esquema por ele montando, segundo investigações, teria movimentado pelo menos R$ 38 bilhões, com a participação de centenas de pessoas. O Faraó é réu ainda na Justiça Federal por ocultação de patrimônio em um processo no âmbito da Operação Kryptos, no qual é principal alvo.

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As informações são da BandNews FM.

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