A cafeicultura fluminense está celebrando bons resultados. O segmento registrou um aumento de 127% no faturamento para os produtores do setor, especialmente os dedicados à produção de grãos especiais. A atividade vem se destacando economicamente no Estado, com o apoio e incentivo da Secretaria de Estado de Agricultura, que permitiu o aprimoramento do cultivo e, por isso, tem colhido premiados frutos.
A produção do café gourmet conta com muitas especificidades para que alcance a qualidade necessária, entre elas está a fitossanidade – classificação da proteção de plantas contra o ataque de pragas e doenças que atingem a sua integridade. Para garantir a qualidade dos grãos, a cultura do café tem feito um esforço intenso de controle, mapeamento, diagnóstico e educação sanitária junto aos produtores, segundo a Coordenadoria de Defesa Sanitária Vegetal.
“A cultura do café tem grande importância econômica e social, e a Coordenadoria Vegetal tem levado aos produtores técnicas de manejo para a garantia da qualidade fitossanitária. Com a qualidade garantida, ganham o produtor e o consumidor,” destacou o coordenador de Controle de Agrotóxicos, Leonardo Vicente.
Os cafeicultores fluminenses têm recebido orientações sobre como proteger e otimizar a produção do café. Tal trabalho incorpora também as diretrizes da Coordenadoria Setorial de Vigilância Fitossanitária, entidade que atua em parceria com a setorial de Agrotóxicos.
A produção de cafés de qualidade, requer, primeiramente, a escolha criteriosa da origem do material de propagação utilizado na implantação do cafezal. Atividade, que tem sido monitorada pela Defesa Agropecuária no que diz respeito à produção das mudas nos viveiros, deve seguir as determinações da legislação.