Há 13 anos, a ONG Favela Mundo iniciou uma missão que se mostrou não apenas transformadora, mas também resiliente. Em setembro, a organização comemorará o impacto positivo na vida de mais de 11 mil crianças e adolescentes por meio de oficinas artísticas no contraturno escolar, além de capacitar profissionalmente 6 mil jovens e adultos em cursos voltados ao carnaval e estética. Com um trabalho itinerante, permanecendo 12 meses em cada localidade, a entidade já passou por 13 comunidades cariocas.
Ao ser comparada com as estatísticas nacionais de ONGs, a jornada da Favela Mundo se destaca pela sua longevidade e eficácia. Um estudo do IPEA revela que, desde 2000, 46% das entidades sem fins lucrativos no Brasil encerraram suas atividades. Este dado, ao mesmo tempo alarmante, realça a importância e a urgência do trabalho desenvolvido por organizações como a nossa. Em um cenário onde mais de 95% das ONGs não conseguem superar os 5 anos de existência, a trajetória da Favela Mundo emerge como um farol de esperança e persistência.
As organizações que trabalham em prol do interesse público desempenham um papel crucial na sociedade. E é exatamente nesse contexto que a Favela Mundo atua, oferecendo não apenas educação e recursos, mas também esperança e a construção de um futuro mais promissor. Ao fazer isso, ela auxilia na garantia dos direitos básicos para a população mais vulnerável.
Marcello Andriotti, fundador da entidade, que atualmente desenvolve atividades na Cidade de Deus, Caju e Rocinha, comenta: “Ao celebrarmos 13 anos da Favela Mundo, não estamos apenas reconhecendo os marcos e conquistas de uma organização. Estamos celebrando cada vida tocada, cada talento descoberto, cada barreira quebrada e cada sonho que se tornou realidade. Enquanto olhamos para o futuro, estamos firmes no foco de continuar a fazer a diferença, unindo forças em prol de um país mais justo e inclusivo.”
A Favela Mundo recebe patrocínio da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Rio Brasil Terminal, Magellan IP, da LAMSA e do MetrôRio, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, também conhecida como Lei do ISS.
Mentira e, mentiram pra ONU!